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Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente promove defesa de tese de doutorado sobre estudo com graduandos de Medicina

A defesa de Amanda de Figueiroa Silva acontece na quinta-feira (18), às 13h, via Google Meet

O Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente da UFPE promove a defesa de tese de doutorado da aluna Amanda de Figueiroa Silva, na quinta-feira (18), às 13h, via Google Meet. É recomendado que se entre com o microfone e câmera desligados.

Intitulada “Aprendizagem Baseada em Simulação no Ensino de Reanimação Pediátrica para Melhora do Desempenho Cognitivo, Promoção de Satisfação e Autoconfiança em Graduandos de Medicina: Um Estudo Randomizado”, a tese teve orientação da professora Rosalie Barreto Belian (CCM/UFPE) e coorientação da professora Gisélia Alves Pontes da Silva (CCM/UFPE). A banca examinadora é formada pelos professores Rosalie Barreto Belian (CCM/UFPE), Sílvia Wanick Sarinho (CCM/UFPE), Alexandre César Vieira de Sales (CAA/UFPE), Raquel Kelner Silveira (CCM/UFPE), Verónica Rita Dias Coutinho (Esec Coimbra /Portugal)

Resumo

A simulação realística vem sendo incluída nas estratégias de ensino de várias escolas médicas e se configurando como recurso educacional relevante no processo de ensino aprendizagem de estudantes de graduação. Este recurso tem sido apontado como importante para o desenvolvimento de competências estabelecidas nos currículos dos cursos, e tem auxiliado na promoção de motivação para aulas e atividades curriculares bem como ampliado a satisfação dos estudantes. Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto do uso da simulação realística no ensino de reanimação pediátrica, no desempenho cognitivo, na retenção de conhecimentos e na satisfação e autoconfiança de graduandos em Medicina. Estudo prospectivo de intervenção educacional, realizado no curso de graduação em Medicina, do Núcleo de Ciências da Vida, do Centro Acadêmico do Agreste, da Universidade Federal de Pernambuco. Participaram deste estudo, 80 graduandos em Medicina entre o 2º e 4º ano do curso, distribuídos em dois grupos randomizados (grupo intervenção – GI e grupo controle – GC). Os estudantes foram submetidos a um pré-teste cognitivo, uma aula expositiva dialogada, duas sessões tutoriais para discussão de um caso clínico, treinamento de habilidades e fórum de discussão virtual. Em seguida, os estudantes do grupo intervenção foram submetidos a atividade com simulação realística e testes cognitivos seriados, sendo um de aquisição imediata (pós teste) e dois de retenção com três e seis meses e, posteriormente, foram aplicadas a escala de satisfação e autoconfiança com a aprendizagem e a escala de experiência com o debriefing, ambas validadas para o português. O grupo controle foi submetido somente aos testes cognitivos seriados. A idade dos estudantes variou entre 21,8 e 22,2, maior percentual era do sexo masculino, do segundo ano, e entre 80 e 85% nunca tinha participado de uma simulação. Verificou-se que ambos os grupos melhoraram o desempenho acadêmico, tendo o grupo intervenção apresentado maiores valores nos testes em momentos imediatamente, três e seis meses após intervenção (p=0,049). Verificou-se que ambos os grupos melhoraram o desempenho acadêmico, tendo o grupo intervenção apresentado melhor desempenho nos testes nos momentos imediatamente, três e seis meses após intervenção (p=0,009). Verificou-se que os dois grupos melhoraram o desempenho (p<0,001) sem diferenças estatisticamente significante entre os grupos controle e intervenção (p=0,665). Quanto à satisfação com a simulação e a autoconfiança adquirida pelos estudantes, percebeu-se que 100% dos estudantes demonstraram satisfação com a experiência e que entre 95% e 100% deles relatou sentir-se autoconfiante para realizar um atendimento semelhante em condições legítimas reportando os conhecimentos da simulação para uma situação em ambiente real.

Date of last modification: 12/08/2022, 17:50