Todas as Notícias
- UFPE/
- Institutional/
- Executive Board/
- Superintendência de Comunicação (Supercom)/
- Press Office/
- Ascom News/
- Performance Ara Okàn ocorre hoje (29) no CAC
News News
Performance Ara Okàn ocorre hoje (29) no CAC
Multiartista Artia, discente do curso de licenciatura em Dança, cria novas narrativas em relação a identidades trans-travestis
Da assessoria do NLGBT-UFPE
O aviltamento dos corpos, o violento processo de perseguição, e a resistência através da doçura da alma, das identidades trans-travestis, são simbolicamente retratados na performance ¿j¿ Ara Okàn, que será aberta hoje (29), às 18h no hall do Centro de Artes e Comunicação (CAC) da UFPE, pela multiartista Artia, discente do curso de licenciatura em Dança.
“Tanto na performance quanto no projeto, a gente cria novas narrativas em relação às nossas identidades. E mostra o lado que as pessoas não estão acostumadas a obter de nós: os nossos amores, nossos afetos, as nossas doçuras, as nossas produções, os nossos trabalhos, as nossas memórias de infância, os nossos doces favoritos, as coisas que constroem a gente. Ser humano para além das mazelas sociais que o colonialismo impõe sobre as nossas identidades, sobre as nossas existências. O significado da performance executada neste dia é exatamente isso: a ideia é que visualizem a gente a partir dessa outra perspectiva do amor, do afeto, do carinho, das narrativas positivas”, conta a artista.
A ação integra o projeto “Memória - Transgressões Históricas”, coordenado pela professora Roberta Ramos, e é composta pela performance de dança e por projeções nas paredes do hall hoje (29) e amanhã (30). A performance recebeu o apoio financeiro do Bolsas de Incentivo à Criação Cultural (Bicc), programa promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura.
“A importância do Bicc de incentivo financeiro, né? Foi uma ferramenta que deu o espaço necessário para que tudo isso fosse construído. Já do Núcleo tá sendo um acolhimento incrível, um suporte, um acesso facilitado, possibilitando contatos e lugares, porque quando a gente vai para essas instituições e espaços, sempre encontramos dificuldades dentro da universidade mesmo nesse processo de não só estarmos dentro da universidade, mas também sermos parte dela”, compartilha Artia. Já o coordenador do Núcleo LGBT, Diego Germano, afirma que “reconhecer nossa identidade e história enquanto LGBT é etapa essencial para o processo de cura e ressignificação e era óbvio que o NLGBT iria não só incentivar como colaborar ativamente para a realização dessa ação”.
A performance vem sendo registrada desde seu planejamento por uma equipe majoritariamente composta por estudantes da UFPE e 100% formada por pessoas trans. Em breve, o documentário poético será divulgado nas redes sociais.