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Estudo realizado por profissionais e residentes do HC é premiado em evento internacional

A pesquisa avaliou fatores de risco para fraturas em pacientes em hemodiálise

O Hospital das Clínicas da UFPE, mais uma vez, é destaque pela produção científica dos seus profissionais. Desta vez, o trabalho apresentado pela coordenadora de Nefrologia do HC, Ana Paula Santana Gueiros, recebeu o prêmio “Travel Support Award” no Kidney Week 2022, congresso realizado pela Sociedade Americana de Nefrologia, uma das mais importantes associações do mundo, no último sábado (5), em Orlando, na Flórida (EUA). O HC é uma unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

“Ficamos extremamente honrados com a premiação dada pela maior instituição de nefrologia do mundo, a Sociedade Americana de Nefrologia (ASN). Para nós, isso representa o reconhecimento dos nossos esforços para praticarmos uma boa medicina e ainda produzirmos conhecimento para a comunidade nefrológica mundial”, disse Ana Paula, que é coordenadora do Ambulatório de Distúrbios do Metabolismo Mineral e Ósseo da Doença Renal Crônica (DMO-DRC).

O estudo intitulado “Fracture, vascular calcification, and bone turnover: The important interrelationship in disorder of bone and mineral metabolism in chronic kidney disease (Fratura, calcificação vascular e remodelação óssea: a importância da inter-relação no distúrbio do metabolismo mineral e ósseo na doença renal crônica)” realizou uma análise em um grupo de 250 pacientes presentes no registro pernambucano de biópsia óssea de renais crônicos, com o objetivo de avaliar os fatores de risco associados com a ocorrência de fraturas nesses pacientes. A pesquisa confirmou que a baixa densidade mineral óssea é extremamente prevalente nos pacientes em diálise e contribui de forma importante para ocorrência de fraturas.

“A importância do nosso trabalho foi trazer novas informações e confirmar algumas já existentes sobre a relação entre o osso e o vaso na doença renal crônica. É fato que o paciente renal crônico fratura mais, calcifica mais e, por isso, morre mais. Todos os esforços para entendermos os mecanismos envolvidos neste cross-talk do osso com o vaso nos permitirão o desenvolvimento de medidas preventivas e também um manejo mais adequado desta grave complicação’, completa Ana Paula.

O estudo foi realizado pelos médicos do HC Ana Paula e José Edevanilson, pelos residentes Luiz Coutinho, Eduarda Russo e Júlio Vaz, em parceria com a professora Vanda Jorgetti, chefe do ambulatório de DMO-DRC do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.

Date of last modification: 11/11/2022, 15:04