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Fonoaudiologia do HC promove mutirão de monitoramento auditivo nesta semana

Os atendimentos acontecerão na Portaria 4 do hospital e, posteriormente, no próprio espaço do Serviço

O Serviço de Fonoaudiologia do Hospital das Clínicas da UFPE, que faz parte da Unidade de Reabilitação, vai promover, amanha (5), quarta (6) e quinta-feira (7), o Mutirão de Monitoramento Auditivo e Desenvolvimento da Linguagem, em comemoração ao Dia Nacional do Fonoaudiólogo. A ação contemplará cerca de 40 pacientes infantis pré-selecionados pelo Serviço. Os atendimentos acontecerão na Portaria 4 do hospital e, posteriormente, no próprio espaço do Serviço, indo das 8h às 16h (no dia 5) e 8h às 12h (dias 6 e 7). O HC é uma unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.

O intuito do mutirão é fazer um acompanhamento com pacientes, de idade entre um e dois anos e meio, que já são atendidos pela Fonoaudiologia da instituição e que apresentaram algum fator de risco relacionado a perdas, danos ou desenvolvimento pleno da audição, monitorando seus padrões auditivos e a sua motricidade oral – que lida com uma série de fatores que dialogam com o cunho fonoaudiológico, como mastigação, respiração, deglutição e fala.

“As crianças atendidas no mutirão já passaram por triagem auditiva prévia no HC, assim, um dos objetivos principais da ação é dar prosseguimento de forma prática aos seus respectivos tratamentos, visto que, depois de constatado o fator de risco para perdas auditivas, esses pacientes precisam de constante acompanhamento da fonoaudiologia”, explicou a coordenadora do Serviço, Karina Danda.

Durante a ação, que mobilizará 12 profissionais da Fonoaudiologia, será feita a recepção e orientação com os pais ou responsáveis desses pacientes a respeito dos hábitos deletérios, como uso de chupeta, mamadeira e até mesmo padrões de alimentação. As crianças então passarão por uma avaliação do desenvolvimento de linguagem e, em seguida, seguirão para a realização de exames como o de Emissões Otoacústicas e o de Audiometria com Reforço Visual (também conhecido como VRA), que servem, respectivamente, para identificar a possibilidade de riscos auditivos e para ajudar o profissional de fonoaudiologia no estudo das respostas do paciente a estímulos específicos.

“Terminadas as três fases, focaremos em orientar as famílias em possíveis estratégias de estimulação dessas crianças, para que assim o nosso trabalho de ajuda auditiva e de linguagem aplicados no mutirão sejam perpetuados no desenvolvimento desses pacientes”, completa Karina.

 

Data da última modificação: 05/12/2017, 13:39