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Pós-Graduação em Gerontologia tem duas defesas de dissertação de mestrado esta semana

Síndrome metabólica e qualidade de vida de profissionais de enfermagem idosos são os temas das pesquisas

O Programa de Pós-Graduação em Gerontologia (PPGero) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) tem duas defesas de dissertação esta semana. A presença dos bolsistas do programa é obrigatória e qualquer impossibilidade de participação deve ser justificada. Confira abaixo os resumos dos trabalhos.

Amanhã (2), às 14h30, a aluna Pâmella de Morais Mariano defende a pesquisa “Prevalência de Síndrome metabólica e fatores associados em idosos atendidos no Núcleo de Atenção ao Idoso da UFPE”. Ela foi orientada pela professora Ilma Kruze Grande de Arruda, que compõe a banca com Rogério Zimmermann e Maria da Conceição Chaves de Lemos.

Na sexta-feira (5), às 10h, é a vez de Bruna Cyreno de Carvalho Lima apresentar o trabalho “Capacidade para o trabalho e qualidade de vida de profissionais de enfermagem idosos”. Ela foi orientada pela docente Anna Karla de Oliveira Tito Borba, que estará na banca examinadora juntamente com Ilma Kruze Grande de Arruda e Fábia Alexandra Pottes Alves.

Resumo 1

Objetivo: Investigar a prevalência e os fatores associados à síndrome metabólica (SM) em idosos atendidos no Núcleo de Atenção ao Idoso (NAI) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Métodos: Estudo transversal analítico realizado no ambulatório do NAI da UFPE com 86 idosas por meio da análise de prontuários e avaliação nutricional no período de janeiro a setembro de 2018. Resultados: A prevalência de SM foi de 52,3%, 59,3% e 65,1% para os critérios diagnósticos do ATP III, ATP III Rev. e IDF respectivamente. Hipertensão arterial sistêmica esteve presente em 89,5% das pacientes, 52,3% e 56,1% tinham sobrepeso e valores elevados de circunferência do pescoço (CP) respectivamente, mais de 70% apresentavam elevada circunferência da cintura (CC). Os valores de glicemia de jejum, triglicerídeo e HDL-colesterol estiveram dentro da normalidade para a maioria delas. Foram evidenciadas associação entre o estado nutricional e a SM (p=0,033) e correlação positiva significativa entre o IMC com CC e CP (r=0,851 e r=0,602). Níveis alterados de CC se associaram ao consumo de alimentos considerados protetores (p=0,018), já os alimentos de risco se associaram com a variável - Contribuição para o sustento da casa (p= 0,044). Não foi observada correlação entre alimentos de proteção e risco e as variáveis bioquímicas e clínicas. Conclusão: Foi alta a prevalência de SM e está se associa ao estado nutricional. Idosas com CC normal consumiram mais alimentos protetores. As variáveis bioquímicas e clínicas não sofreram influência da ingestão alimentar. 

Resumo 2

Introdução: O aumento da longevidade requer profissionais ativos por mais tempo no mercado de trabalho tornando-se cada vez mais comum o incremento de trabalhadores idosos. A enfermagem é uma profissão de risco para o desgaste psicofísico e está associada ao aumento da expectativa de vida, demandando profissionais ativos por mais tempo no mercado de trabalho. Assim, tornou-se indispensável a avaliação da capacidade para o trabalho e da qualidade de vida dos trabalhadores. Objetivo: Analisar a capacidade para o trabalho e a qualidade de vida de profissionais de enfermagem idosos. Método: estudo descritivo, transversal, quantitativo realizado com profissionais dos hospitais públicos em Recife, Pernambuco, de agosto a novembro de 2018. Os instrumentos utilizados para coleta foram o Índice de Capacidade para o Trabalho e Whoqol-Bref. Foi utilizado software Stata para análise dos dados e intervalo de 95% de confiança. O teste não paramétrico utilizado foi Teste de Normalidade KolmogorovSmirnov. Para comparação entre mais de dois grupos, foram utilizados Anova e Kruskal Wallis. Resultados: A maioria dos participantes é do sexo feminino, tem média de idade de 63,6 anos, sem companheiro, parda, escolaridade técnica, renda mensal individual e familiar de três ou mais salários, ocupação técnica, turno diurno, sem outro emprego. A média da capacidade para o trabalho foi 39,65 e 51,1% a classificou como boa. O domínio físico obteve escore mais alto (77,0) de qualidade de vida e o mais baixo foi ambiente (60,1). Conclusão: CT e QV apresentaram resultados satisfatórios e houve correlação significativa entre ambas. 

Mais informações
Programa de Pós-Graduação em Gerontologia
(81) 2126.8538

ppgero6@gmail.com

Data da última modificação: 01/04/2019, 14:39