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Pesquisa da UFPE sobre sequenciamento do coronavírus é pauta do Univerciência

A atração tem início às 20h30, na tela da TVU (canal 11.1) e conta com entrevista do professor Valdir Balbino, do Departamento de Genética

O Univerciência de hoje (20) vai mostrar uma pesquisa sobre o sequenciamento genômico do coronavírus e o desenvolvimento de método mais apurado de identificação do cio da vaca através da medição do consumo de alimento. O programa destaca ainda projeto de combate aos efeitos das manchas de óleo no Nordeste e o desenvolvimento de sistemas inteligentes de monitoramento de dutos de transporte de gás. A atração tem início às 20h30, na tela da TVU (canal 11.1) e também está disponível no YouTube. 

O coronavírus mudou a vida das pessoas nos últimos tempos. Desde o início da pandemia, muitos são os esforços dos cientistas para entender o que é o vírus, como ele se comporta e como combater sua transmissão. Após mais de um ano, os registros de reinfecção levaram cientistas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) a estudar o sequenciamento genômico do vírus. O monitoramento de variantes do SARS-CoV-2 representa uma estratégia necessária para as medidas de vigilância epidemiológica e tratamento da doença. O entrevistado é o professor Valdir Balbino, do Departamento de Genética.

Cientista da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), junto com parceiros da Embrapa Gado de Leite, a Universidade de Wisconsin-Madison (Wisc), nos Estados Unidos, e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), desenvolveu pesquisa que consegue identificar, de forma antecipada, o cio da vaca. O estudo é uma evolução na questão, uma vez que, entre as diferentes técnicas utilizadas nesse processo, a mais tradicional é a observação visual, passível de falha, podendo comprometer a eficiência reprodutiva e contribuir para altas taxas de descarte de vacas e novilhas. A partir do conhecimento de que o cio causa redução no consumo e comportamento alimentar, o estudo mostrou que, antes de entrar no cio, as vacas consomem entre 25% e 35% menos água e alimentos.

Para combater os danos causados pela presença de resíduos químicos provenientes da tragédia ambiental que manchou de óleo o litoral dos nove estados do Nordeste e dois do Sudeste (Rio de Janeiro e Espírito Santo), dois ex-alunos da Universidade Federal da Bahia (Ufba) criaram o Bioação Garapuá, e se uniram a um time de cientistas do Instituto de Geociências e da Escola Politécnica da UFBA, do Grupo Ambientalista da Bahia (Gambá) e da Associação de Moradores do local, com apoio do Fundo Socioambiental CASA. O projeto busca reflorestar os manguezais por meio da fitorremediação, processo no qual plantas nativas da região são introduzidas no ambiente para acelerar o processo de degradação de resíduos químicos.

Na Universidade Federal do Ceará (UFC), os cientistas trabalham no desenvolvimento de um sistema sensorial óptico para o monitoramento de dutos de transporte de gás natural. Os sistemas ópticos são compostos por sensores de fibra ótica, com diâmetro próximo ao de um fio de cabelo, que são imunes a interferências de campos eletromagnéticos, podendo ser empregados para aplicações de longa distância. Através de edital lançado pela Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), o grupo teve a oportunidade de adaptar o sistema baseado em sensores óticos para a manutenção de uma rede de 200km de gasodutos da companhia de gás do estado. 

O programa Univerciência tem a participação de instituições de todos os estados nordestinos a partir da parceria entre as universidades e televisões públicas da região. A produção do conteúdo é colaborativa e a veiculação acontece em TVs públicas, educativas, culturais e universitárias e nos canais das emissoras e das universidades na Internet.

Data da última modificação: 20/07/2021, 16:32

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