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Professor lança projeto para catalogar os sapos da cidade durante a pandemia

Ideia do projeto surgiu no contexto de isolamento social, como uma forma de manter os estudantes do laboratório engajados em atividades de pesquisa

O Laboratório de Herpetologia da UFPE, sob a coordenação do professor Pedro Ivo Simões, lançou o projeto Sapos da Cidade, com o propósito de obter o máximo de informação possível sobre estes animais e sobre onde estão no Recife. Segundo Simões, os anfíbios são habitantes comuns na cidade e, ao estudá-los, aprende-se também sobre a qualidade de vida dos humanos.

O professor Pedro Ivo explica que a ideia do projeto surgiu no contexto de isolamento social como uma forma de manter os estudantes do laboratório engajados em atividades de pesquisa, uma vez que estão impossibilitados de coletar dados em campo ou acessar as dependências do laboratório. “Também é uma forma de estimular (ou assim esperamos) a população da região metropolitana a participar de uma atividade de pesquisa de forma efetiva e segura, sem romper o isolamento”, afirma.

O Laboratório de Herpetologia da UFPE conta hoje com sete estudantes de pós-graduação e dez estudantes de graduação de diversos cursos da área de Ciências Biológicas da UFPE. Destes, quatro atuam diretamente na iniciativa Sapos da Cidade. Mas, segundo o coordenador, a comunidade acadêmica pode participar da iniciativa. “Na verdade, ela é direcionada a qualquer morador da Região Metropolitana do Recife; qualquer um pode contribuir tirando fotos de sapos, rãs ou pererecas que eventualmente encontrem em sua casa, apartamento ou jardim”, destaca.

INTERAÇÃO – Para contribuir com o levantamento, basta publicar a foto no Instagram ou Facebook usando a hashtag #saposdacidade ou marcando o perfil @saposdacidade. É importante que, na postagem, seja informada a localização de onde a foto foi tirada, ou descrito um endereço de referência. Para quem preferir interagir por e-mail, o endereço é saposdacidade@gmail.com. “Os sons que os sapos produzem, que chamamos de vocalizações ou de coaxos, também são bastante úteis para identificarmos as espécies, então, uma outra forma de contribuir com a iniciativa é gravar as vocalizações que esteja ouvindo, por exemplo, em seu jardim, e nos mandar como mensagem de áudio através de nosso perfil no Instagram”, complementa o pesquisador.

Quanto ao cumprimento das medidas de isolamento social, o professor Pedro esclarece que está fazendo todo o trabalho de forma remota, recolhendo os dados que os participantes fornecem através de mensagens e redes sociais. “Por hora, todas as atividades externas ou em laboratório estão suspensas; a ideia é que os participantes também contribuam com fotos tiradas em suas casas, jardins e arredores, sem romper o isolamento social, que é tão crucial frente à pandemia de Covid-19”, reforça.

Data da última modificação: 12/05/2020, 16:39

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