Destaques Destaques

Voltar

Tese desenvolvida na Pós-Graduação em Comunicação da UFPE recebe Menção Honrosa no Prêmio Compós de Teses e Dissertações 2020

Este ano, concorreram ao prêmio 15 teses e 29 dissertações

A tese de doutorado “Antagonismos na Imagem Documental: os modos securitário e agonístico”, de autoria de Marcelo Pedroso Holanda de Jesus, recebeu Menção Honrosa (categoria tese) no Prêmio Compós de Teses e Dissertações 2020. O trabalho foi desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM) da UFPE, sob a orientação da professora Ângela Freire Prysthon, tendo sido defendido em 2019.

Este ano, concorreram ao prêmio 15 teses e 29 dissertações, que foram indicadas pelos cursos de mestrado e doutorado filiados à Compós como as mais representativas da sua produção discente em 2019. O resultado foi divulgado no dia 22 deste mês, e a lista completa pode ser conferida aqui. 

A Compós (Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação) é uma sociedade civil, sem fins lucrativos, congregando como associados os Programas de Pós-Graduação em Comunicação em nível de mestrado e/ou doutorado de instituições de ensino superior públicas e privadas no Brasil. Foi fundada, em 16 de junho de 1991, em Belo Horizonte (MG), com o apoio da Capes e do CNPq, a partir da iniciativa de alguns pesquisadores e representantes dos cursos de pós-graduação da PUC-SP, UFBA, UFRJ, UnB, Unicamp e Umesp.

Os objetivos principais da Compós são o fortalecimento e a qualificação crescentes da Pós-Graduação em Comunicação no país; a integração e o intercâmbio entre os programas existentes, bem como o apoio à implantação de novos programas; o diálogo com instituições afins nacionais e internacionais; o estímulo à participação da comunidade acadêmica em Comunicação nas políticas do país para a área, defendendo o aperfeiçoamento profissional e o desenvolvimento teórico, cultural, científico e tecnológico no campo da Comunicação.

Resumo da tese

Esta pesquisa investiga o fazer documental de processos relacionais localizados em situações de adversidade. Ela propõe o estabelecimento de dois modos de imagens ligados a estas práticas. O primeiro, chamado de securitário, diz respeito à categoria do inimigo e o segundo, que recebeu o nome de agonístico, se relaciona à categoria do adversário. Para cada um dos modos, a pesquisa estabelece um quadro de referências transdisciplinares a fim de situar as relações do fazer documental envolvendo quem filma, quem é filmado(a) e quem assiste ao filme. A observação deste cenário tripartido diz respeito à instituição de uma comunidade de cinema agonística. A metodologia de pesquisa adotada foi a cartografia, em atenção ao fato de a teorização se desenvolver em paralelo ao processo de realização de um documentário, dirigido pelo próprio autor do texto. Trata-se do filme “Por trás da linha de escudos”, que aborda o Batalhão de Choque da Polícia Militar de Pernambuco. O processo do filme serve de base para reflexões que alimentam o pensamento teórico aqui desenvolvido.

Data da última modificação: 25/06/2020, 15:49