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Clássico Carmen, de Bizet, encerra primeira edição do Festival de Ópera do Recife

As sessões serão realizadas nos dias 22, 23 e 24 deste mês, sempre às 19h, no Teatro de Santa Isabel

Da assessoria do evento

Uma das óperas mais encenadas do repertório clássico mundial, “Carmen”, de Georges Bizet, chega ao centenário palco do Teatro de Santa Isabel em uma superprodução encerrando a primeira edição do Festival de Ópera do Recife. A realização é da Gárgula Produções e Academia de Ópera e Repertório da UFPE. As sessões serão realizadas nos dias 22, 23 e 24 deste mês, sempre às 19h. Os ingressos (R$ 50 e R$ 25 meia) estarão à venda na bilheteria do teatro.

Foto: Divulgação

Apresentação tem 2h30 de duração e quatro atos

A obra, lançada em 1875 em Paris, conta em quatro atos a história de uma bela cigana que, com seu temperamento forte e indomável, conquista o cabo Don José, que por ela se amotina contra seus superiores e deserta, enlouquecendo quando ela volta suas atenções para o toureiro Escamillo. Carmen tem aproximadamente 2h30 de duração e foi inspirada no romance homônimo escrito por Prosper Mérimée.

A iniciativa do Festival é do maestro Wendell Kettle, diretor artístico-musical e regente da Sinfonieta UFPE e da Academia de Ópera e Repertório (AOR), com produção da Gárgula Produções. Doutor em Regência Sinfônica e Operística pelo Conservatório Estatal “Rimsky-Korsakov” de São Petersburgo (Rússia), o maestro Wendell Kettle chegou ao Recife em agosto de 2016 após ser aprovado no concurso para professor do Departamento de Música da UFPE, para a disciplina de Regência.

Desde então, tem transformado e dinamizado a vida operística na cidade: criou a Academia de Ópera e Repertório e a Sinfonieta UFPE com os quais já realizou, ao longo desses três anos, sete concertos corais-sinfônicos com destaque aos compositores brasileiros Villa-Lobos, Villani-Côrtes, padre José Maurício, Camargo Guarnieri e Ernst Mahle.

Segundo Kettle, o festival “visa, entre outras importantíssimas metas – as quais vão da valorização dos profissionais pernambucanos de ópera à formação de público para as artes líricas –, inserir Pernambuco no roteiro dos grandes festivais de ópera do País e coroar um árduo, mas deleitoso processo de efervescência operística no Estado, assim como o reencontro e a redescoberta do amor dos pernambucanos pela ópera”.

Data da última modificação: 21/08/2019, 14:02