O Coronavírus em Xeque, projeto realizado pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM) da UFPE, em parceria com o Observatório de Mídia (OBMídia) da Universidade e as rádios Universitária 99.9 FM e Paulo Freire 820 AM, chega à marca de mais de 100 interprogramas produzidos. A iniciativa tem o objetivo de alertar a população sobre o risco da desinformação tanto em relação à Covid-19 como em outros temas.

Produzidos semanalmente, os interprogramas são levados ao ar pelas rádios universitárias da UFPE (FM e AM) e disponibilizados no site da Rádio Paulo Freire, nas redes sociais, rádios web e comunitárias. Desde abril deste ano, o Coronavírus em Xeque trabalha a serviço da comunidade com dicas de aplicativos, sites e grupos em que se pode denunciar ou verificar notícias falsas. Conjuntamente, a iniciativa age com contradiscursos, desmentindo as fake news que mais têm circulado nas redes sociais e contribuindo na discussão de estratégias de desinformações, como a lógica dos algoritmos, disseminações de dúvidas, utilização de robôs e teorias da conspiração.

Além de interprogramas, o Coronavírus em Xeque conta com a produção de um podcast disponibilizado em suas redes sociais e veiculado, todas às sextas-feiras, às 15h30, nas rádios Universitária FM 99.9 e Paulo Freire 820 AM; além de uma coluna de vídeos semanais no programa Opinião Pernambuco, da TVU, canal 11.1. Tanto o podcast como a coluna de vídeos recebem o mesmo nome do projeto e somam com atividades de pesquisa, produções de artigos e relatórios, agindo como desdobramento e intervenção emergencial do projeto coletivo do PPGCOM Observatório de Mídias de Conteúdos Informativos sobre Covid-19, que desenvolve um trabalho com análise de fake news em redes sociais, monitoramento e avaliação de qualidade de informação das redes sociais digitais de órgãos públicos e o papel das mídias na orientação população etc. 

O Coronavírus em Xeque é coordenado pelas professoras do Departamento de Comunicação Social da UFPE Yvana Fechine, Cecília Lima e Ana Veloso; e pelo doutorando pelo PPGCOM Ivo Henrique Dantas, com a colaboração de professores e pesquisadores de diversas instituições educacionais do Brasil, e profissionais de entidades e agências de checagem como a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e a agência Aos Fatos.