O Núcleo de Estudos Linguísticos da Fala e da Escrita (Nelfe) da UFPE divulga a programação de apresentações da I Jornada Nelfe (2017), que acontece na próxima terça-feira (15), das 8h às 18h15, no Auditório Evaldo Coutinho, no Centro de Artes e Comunicação (CAC) da Universidade. As inscrições para ouvintes ainda podem ser realizadas. Haverá quatro mesas: “Processos referenciais e modalização”, “Processos interacionais em diferentes contextos”, “Interação, representação e ensino” e “Estudos críticos do discurso em contexto midiático”.

As líderes do grupo são as professoras Kazue Saito Monteiro de Barros e Judith Chambliss Hoffnagel e as professoras coordenadoras são Karina Falcone de Azevedo, Suzana Leite Cortez, Heri Ramos de Oliveira e Maria Medianeira de Souza.

O Nelfe vem atuando desde o início dos anos 90 e já produziu mais de 500 trabalhos apresentados em congressos nacionais, internacionais e em revistas, anais de congressos e outros meios de divulgação. Os temas de que trata são hoje de grande relevância e entraram definitivamente na agenda dos estudiosos da Linguística. Suas posições vêm sendo utilizadas por muitos pesquisadores no Brasil e inclusive por um grupo que tem afinidade com as teses do Nelfe, em Tübingen, Freiburg e Berlim, na Alemanha, bem como na França, com a professora e pesquisadora Lorenza Mondada e o grupo CI-DIT (“Groupe de recherche international et interdisciplinaire sur le discours rapporté”).

De importância bastante grande no Nelfe vem sendo o “corpus linguístico” sistematizado e automatizado já disponível com mais de 500 textos da fala e da escrita numa classificação orientada com base nos agrupamentos em gêneros textuais. Este corpus vem sendo utilizado por vários pesquisadores da Unicamp, USP, UFRN, UFMG, PUC-MG, UFC etc. Várias das posições defendidas pelo Nelfe resultaram em base teórica para teses de doutorado e dissertações de mestrado. Pesquisadores da Universidade de Tübingen, em visita ao Nelfe, no Recife, coletaram material teórico bem como dados do corpus para análise. Tese defendida em 2004 na Unicamp dá conta de que o Nelfe está entre os mais produtivos na questão dos gêneros textuais dentro dos grupos no Brasil.

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