Nos dias 11 e 12 deste mês, Recife sedia encontro sobre os impactos das práticas extrativistas digitais e as possibilidades de resistência no contexto do Sul Global. O evento “Extrativismos do fim do mundo e respostas anticoloniais” ocorre no Centro de Artes e Comunicação (CAC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), reunindo especialistas para discutir como fluxos de dados, ecologias das paisagens e corpos situados em diferentes territórios são afetados por dinâmicas tecnológicas globais.

A programação contará com mesas de debates e palestras organizadas por três grupos de pesquisa: Rede Latino-Americana de Estudos sobre Vigilância, Tecnologia e Sociedade (Lavits), Estopim - Laboratório de Tecnopolítica, Comunicação e Subjetividade (UFPE) e Grupo Aruanda (Unicap). O evento tem apoio do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCom) da UFPE, Mestrado Profissional em Indústrias Criativas da Unicap, Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da UFRJ, Facepe e CNPq. A entrada é gratuita e haverá certificado para os participantes.

Programação
Dia 11 de dezembro, às 18h - Unicap
Abertura “Extrativismos do fim do mundo e respostas anticoloniais”, com Deybson de Oxalá (Centro Cultural Quilombo do Catucá), Paulo Faltay (UFPE) e Paloma Mendes (Unicap)

Apresentação dos grupos
Rede Lavits 
Estopim (UFPE)
Aruanda (Unicap)

Dia 12 de dezembro, das 14h às 18h - CAC | UFPE
Mesa 1 | 14h - 15h30: IA biométrica: corpo como território em disputa, com os debatedores Fernanda Bruno (UFRJ) e Luana Maria (Pajubá Tech). Medição de Izabela Domingues (UFPE)

Mesa 2 | 16h - 18h: Da abundância à escassez: mudança climática e tecnodiversidade, com os debatedores Walter Lippold (INCT/UFF) e Maria Raquel Passos (ResiduaLab_UERJ). Mediação de Lula Pinto (Unicap)