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Concerto do Grupo Methafora comemora os 17 anos do Instituto Ricardo Brennand neste domingo (15)

Duas peças serão apresentadas pelo Grupo Metaphora, criado em 2018, sob a Direção Musical do flautista, compositor e regente Sérgio Dias, Doutor pela Universidade Nova de Lisboa

 

15 setembro | 14h | domingo - Sala do Conselho

Informações: 2121.0338
Inscrição para assisitir o concerto clique aqui.


Programa:

  "La Bomba", de Mateo Flecha (1481-1553)
compositor do Renascimento narra às desventuras de marinheiros que, estando em alto mar, são atingidos por fogo inimigo. A tragédia se torna eminente. No calor do perigo com promessas mirabolantes clamam pelo Salvador, o navio afunda lentamente e se atiram com pressa ao mar.
Triste fim de quem porventura não sabe nadar! Eis que surge no horizonte uma nau amiga que os poderá resgatar.
Uma vez a bordo, salvos, dançam e cantam ao som da guitarra; recitam preces fervorosas em agradecimento às glórias auferidas.Embora exaustos, lançam-se ao trabalho junto às velas e ao leme, observando, entretanto, um antigo e sábio apotegma: “Os perigos não estão no mar, mas sim na terra. Sobretudo debitados aos falsos amigos.”

• "Barca de Veneza para Pádua", de Adriano Banchieri (1568-1634)
Narra a famosa travessia feita através do Mar Adriático entre Veneza e Pádua (que a época era realizada em mais ou menos uma hora de navegação), aqui nos é contada de forma deliciosa.Para passar o tempo os passageiros se lancem a um divertimento “sadio” e “honesto”. Logo descobrem cinco viajantes cantores profissionais, que rapidamente se apresentam a fim de proporcionar a todos aquela sugerida diversão. Bebem, recitam versos, cantam e dançam ao som dos ecléticos madrigais de Banchieri. O argumento torna-se ainda mais interessante na medida em que os personagens são oriundos de diferentes regiões (cada qual falando em línguas, dialetos e sotaques característicos), religiões e camadas sociais. Ali se encontram um bibliotecário, uma cortesã, um velho apaixonado e sua pretendida que, como sugerido pela inspiradora Commedia del´Arte, não lhe dá a menor estima; para além, é claro, dos supramencionados cantores. Na chegada, pagam ao barqueiro e se despedem alegremente; não sem antes colocar para correr um impostor que se finge de mendigo com o propósito de lhes usurpar algumas moedas.

 

  Madrigais caprichosos com vozes e instrumentos.