O espetáculo Estesia: Arte e Tecnologia dentro do palco, desenvolvido por dois alunos do Mestrado em Música da UFPE, está em temporada de apresentação até o dia 28 deste mês. O projeto artístico pernambucano desenvolvido pelos alunos Miguel Mendes e Tomás Brandão conta com a participação de convidados das áreas de tecnologia, produção cultural e arte para debater sobre como a tecnologia pode mudar os caminhos da arte e da performance, seu impacto na produção cultural, empreendedorismo criativo, produção independente e circulação de espetáculos artísticos. As inscrições são feitas no site do Sympla.

A próxima apresentação será amanhã (14), às 19h, no Portomídia/Porto Digital. O evento, aberto ao público, contará com a presença de Paulo André (produtor do Festival Abril Pro Rock), H.D. Mabuse (pesquisador de tecnologia e música do Cesar) e Dielson Pessoa (bailarino pernambucano que já participou da Cia Deborah Colker) para um debate. Além de instrumentos digitais, luz cênica e canção popular remixada com música do mundo, utilizando instrumentos de pesquisadores do Centro de Informática (CIn) Felipe Calegário e João Tragtenberg (Batebit Artesania Digital).

“Pernambuco é uma referência tecnológica na América Latina e possui uma indústria cultural expressiva no cenário nacional. Mas ainda é muito tímida quando falamos de grupos ou projetos que unem arte e tecnologia em suas performances, é um mercado pouco explorado. Nós queremos provocar esse debate junto ao público, mostrar que tem muita coisa interessante para sair daí”, explica Carlos Filho, integrante do Estesia, que mantém um canal no YouTube para quem quiser conhecer mais o trabalho da dupla.

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Estesia: Arte e Tecnologia
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