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Política de Inovação da UFPE é aprovada pelo Conselho Universitário

A política baseia-se no Decreto nº 9.283/2018, na Lei nº 10.973/2004 e na Lei nº 13.243/2016

O Conselho Universitário (Consuni) da UFPE aprovou a Política de Inovação da Universidade, ontem (27), por unanimidade, em reunião realizada no Auditório Reitor João Alfredo, na Reitoria, no Campus Recife. Além de cumprir uma exigência legal, o documento põe em evidência a geração de conhecimento científico e a sua intersecção com a sociedade. A Política de Inovação resulta do trabalho conjunto da Positiva UFPE – Diretoria de Inovação, da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento (Fade) da UFPE, de diretores e vice-diretores de centros acadêmicos, de especialistas, além da Procuradoria Federal.

Foto: Passarinho

Equipes da Positiva e da Fade coordenaram a elaboração do documento

A política baseia-se no Decreto nº 9.283/2018, na Lei nº 10.973/2004 e na Lei nº 13.243/2016. Tem como objetivos induzir e ampliar o compartilhamento de saberes e experiências com a sociedade local, nacional e internacional; disseminar a cultura da propriedade intelectual; promover e apoiar transferência de tecnologia; promover as ações de empreendedorismo inovador; e garantir à população o acesso aos benefícios econômicos e sociais gerados pelas criações produzidas na instituição. “Estamos instrumentalizando para poder ter mecanismos para que o conhecimento gerado na Universidade, de fato, transforme a sociedade”, disse a diretora da Positiva UFPE, professora Solange Coutinho.

O reitor Anísio Brasileiro destacou a importância de a UFPE possuir “um marco regulatório que impulsione e flexibilize a Universidade no que diz respeito às suas interações com a sociedade”, de modo a melhorar a qualidade de vida das pessoas e cumprir o papel social de uma instituição pública de ensino superior. 

Nesta perspectiva, entende-se a inovação não somente como a base tecnológica, mas também criativa e inclusiva, envolvendo os atores que estão no entorno das grandes unidades produtivas, a exemplo de incubadoras sociais. “A política é importante porque ela vai permitir que criemos o nosso polo tecnológico e parque científico e tecnológico, que vai abrigar empresas, startups e spin-offs de origem acadêmica”, afirmou Solange Coutinho.

A diretora da Positiva destacou ainda que a questão do empreendedorismo social também está incorporada à Política de Inovação da UFPE. “Ela prevê a formação de uma universidade empreendedora no sentido mais amplo da palavra; um empreendedorismo não só de base para negócios, mas também que atenda às demandas da sociedade. É um empreendedorismo que pode ser chamado de empreendedorismo social”, explicou.

O papel da Positiva UFPE, que é o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da Universidade, também está estabelecido no documento. Ela é a unidade responsável por gerir a Política de Inovação adotada pela Universidade. Além de transferência de tecnologia, de propriedade intelectual, empreendedorismo e incubação de empresas, a Positiva é também uma nova unidade de articulação e promoção de parcerias estratégicas. “Ela faz um radar das demandas da sociedade para a Universidade responder. E faz os encontros entre empresas, organizações públicas e Universidade para tratar dessas questões”, disse a professora.

Este trabalho, já em andamento na Positiva UFPE, poderá ser visto, no mês de março, quando a UFPE abrigará dois eventos que alavancam a relação entre universidade, pesquisadores e empresas. Nos dias 13 e 14, a discussão será em torno da área de petróleo e gás. Já no dia 20, haverá um workshop com o tema: água e suas aplicações industriais

PUBLICAÇÃO – A Política de Inovação da UFPE será publicada, em breve, no Boletim Oficial da UFPE, a ser consultado no portal da Universidade.

Mais informações
Positiva UFPE – Diretoria de Inovação
(81) 2126.8959 

Data da última modificação: 01/03/2019, 11:58