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Visconde de Bom Conselho - Advogado, Professor e Político Brasileiro

 
Fotografia do Dr. José Bento da Cunha Figueiredo - Fonte: Galeria da Faculdade de Direito.
 
Há 213 anos nasceu Dr. José Bento da Cunha Figueiredo (Visconde de Bom Conselho), foi Advogado, Professor, Senador, Conselheiro do Estado, Dignatário da Ordem do Rosa, Político brasileiro. 
 
Conforme menciona na certidão de idade que, aos 14 de maio de 1808, batizou condicionalmente a José Bento da Cunha Figueiredo, filho legítimo de Manoel da Cunha de Figueredo e de Joanna Rosa Alves de Figueredo moradores na freguesia de Campo Largo, nascido aos 21 de abril de 1808 na Villa da Barra, Província da Bahia  e foram padrinhos Manoel Barbosa Braga e Martiniana de Souza.
 
No ano de 1829 matriculou-se na academia jurídica de Olinda, e recebeu o grão de bacharel formado em ciências sociais jurídicas por aquela academia em 26 de outubro de 1833. Obteve o grão de doutor e de fato o conseguiu em 1834. 
 
Aos 22 de janeiro de 1835 nesta cidade de Olinda e Mosteiro de São Bento na secretaria do curso jurídico compareceu Dr. José Bento da Cunha Figueredo e apresentou a sua provisão de lente substituto do curso jurídico desta cidade passada pelo Exmo. Presidente desta província para tomar posse e Diretor interino Padre Miguel do Sacramento Lopes Gama a cumpriu. E em 27 de abril de 1835, neste Mosteiro de São Bento na secretaria do curso jurídico, perante o Diretor interino Dr. Antônio José Coelho, compareceu Dr. José Bento da Cunha Figueredo e apresentando a carta imperial que o nomeá de Lente substituto as cadeiras deste curso jurídico.
 
Aos 12 de fevereiro de 1836, nesta cidade de Olinda, secretaria da Academia Jurídica da mesma, perante o Diretor interino Miguel do Sacramento Lopes Gama, compareceu o Dr. José Bento da Cunha Figueredo, substituto as cadeiras da Academia e apresentado a provisão pela qual o governo da província houve por bem prover ao sobredito Dr. Figueredo provisoriamente no emprego de Lente Proprietário da 2ª cadeira do 2º ano do curso das ciências Jurídica e sociais da cidade de Olinda. E em 29 de agosto de 1836, nesta cidade de Olinda e secretaria da Academia Jurídica perante a Diretor interino Miguel do Sacramento Lopes Gama, compareceu o Dr. José Bento da Cunha Figueredo apresentando a carta imperial que nomeá Lente Proprietário da 2ª cadeira do 2º ano.
 
Em 1870, foram jubilados os lentes catedráticos Conselheiros José Bento da Cunha e Figueiredo e Pedro Autran da Matta Albuquerque, bem como o professor de geografia e história, do colegio das Artes, Bacharel Manoel Ferreira da Silva. E a vaga pela jubilação de Conselheiro Dr. José Bento da Cunha e Figueredo, foi nomeado, em 15 de Outubro de 1870, o lente Substituto da faculdade de Direito do Recife, Dr. João José Pinto Júnior para o lugar de catedrático da segunda cadeira do primeiro ano da mesma faculdade.
 
Foi conselheiro de estado e grande dignitário da ordem da Rosa. Presidiu a província de Alagoas de 1849 e 1853, e desta data até 1856 a de Pernambuco que ele representou na câmara temporária desde 1847 e depois no senado; presidiu ainda as de Minas Gerais (de 1861 a 1862) e Pará (de 18 de outubro de 1868 a 16 de maio de 1869) e foi  Ministro dos negócios do império no gabinete de 25 de junho de 1875. Exerceu também o cargo de diretor da instrução na capital do império e advogou em Pernambuco. Foi deputado geral por Pernambuco de 1845 a 1872 e senador pela mesma província, de 1869 a 1889.
 
Era do Conselho de S. Magestade, Conselheiro de Estado em 1882, Grande do Imperio e grande Dignitario da I. Ordem da Rosa.
 
Recebeu o título de Visconde de Bom Conselho por decreto de 13 de Junho de 1888.
 
Faleceu às 11 horas e 45 minutos, no Rio de Janeiro, na rua Lavradio Nº 111, em 14 de Julho de 1891, vítima de síncope cardíaca.
 
Fontes de Consultas:
 

>> Biblioteca Nacional digital Brasil - Jornal do Commercio (RJ) - 24 de julho de 1891 http://memoria.bn.br/DocReader/364568_08/4719

>> Biblioteca Nacional digital Brasil - Jornal de Recife (PE) - 25 de julho de 1891

>> BLAKE, Augusto Victorino Alves Sacramento. Diccionario Bibliographico Brazileiro. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1883. 7 v. 

>> Livro de Certidão de idade (1829 – 1831) – página 34 v
 
>> Livro de Registro de diplomas de bacharéis 1832 - 1848 - p. 34v
 
>> Livro de Registros dos diplomas e títulos de todos os empregados do corpo jurídico - 1828 - 1930 - páginas 17v, 20, 21v, 24, 66v
 
>> Memoria Historica 1870- Approvada unanimemente na parte histórica em sessão da Congregação. Março de 1871, pelo  Dr. João José Ferreira de Aguiar
Data da última modificação: 28/04/2021, 09:39