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Castro Alves - O Poeta dos Escravos.

 

1847 – Nasce, a 14 de março, na fazenda Cabaceiras, próxima a Curralinho, Antônio Francisco de Castro Alves, filho do Dr. Antônio José Alves e D. Clélia Brasília da Silva Castro.

1854 – Muda-se com a família para Salvador.

1862 – Transfere-se para o Recife com o irmão mais velho, José Antônio.

1863 – Tenta, sem êxito, em março, matricular-se na Faculdade de Direito do Recife. Publica seus primeiros versos abolicionistas.

1864 – Matricula-se no primeiro ano do curso jurídico na Faculdade de Direito do Recife e redige com colegas o jornal “O futuro”. Escreve “Mocidade e morte”, com o título primitivo de “O tísico”. Volta para a Bahia em outubro, interrompendo o curso.

1865 – Retorna, em março, ao Recife, em companhia de Fagundes Varela. A 11 de agosto, na data comemorativa da abertura dos cursos jurídicos declama “O século”. Passa a residir na rua do Lima, onde escreve diversos poemas de “Os escravos”. Em dezembro desembarca na Bahia, em companhia de Fagundes Varela. Nesse ano, Castro Alves homenageia Maciel Pinheiro com o poema Peregrino audaz. (https://www.escritas.org/pt/t/5051/maciel-pinheiro)

1866 – De volta ao Recife, Matricula-se no segundo ano do curso jurídico na Faculdade de Direito do Recife. Funda uma sociedade abolicionista com Rui Barbosa e outros colegas. Lança o jornal “A luz”. Polemiza pela imprensa com Tobias Barreto. Em 7 de setembro, no Teatro Santa Isabel, recita "Pedro Ivo". (https://www.escritas.org/pt/t/12212/pedro-ivo)

1867 – Em maio retorna para a Bahia.

1868 – Viaja, a 8 de fevereiro, para o Rio de Janeiro. É recebido por José de Alencar e Machado de Assis. A 11 de março parte para São Paulo. Decidir ali - na Faculdade de Direito de São Paulo - continuar seus estudos, e matricula-se no terceiro ano. Declama a “Ode ao dois de julho”, no Teatro São José, com grande consagração. Em 7 de setembro recita “O navio negreiro”, também triunfalmente.
Veja a Poesia Falada: “O navio negreiro” (https://www.youtube.com/watch?v=SiSolzu8IZY)

1869 – Matricula-se no quarto ano jurídico na Faculdade de Direito de São Paulo, começando a sofrer de enfraquecimento pulmonar. Chega ao Rio de Janeiro, profundamente combalido, a 21 de maio. Embarca para a Bahia a 25 de novembro.

1870 – Segue, a conselho médico, para Curralinho, e depois para Orobó, onde termina “A cachoeira de Paulo Afonso”. Volta em setembro para Salvador, onde, no mês seguinte, lança as “Espumas Flutuantes”.

(http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2021)

1871 – Seu estado de saúde agrava-se após a noite de São João. Morre às três e meia da tarde do dia 6 de julho, no Palacete do Sodré, Salvador.

1947 - Nos Jardim da Faculdade de Direito do Recife - Oitão do lado esquerdo – Rua do Hospício, foi inaugurado um Busto do Poeta Castro Alves (1947) - escultor Celso Antônio Silveira de Menezes (http://www.recifeartepublica.com.br/escultura/obras/obra/Castro-Alves/12)

 

Data da última modificação: 20/04/2020, 09:00