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Dissertação aborda toxidade reprodutiva de óleos essenciais da palmeira licuri

Trabalho foi orientado pelo professor Almir Gonçalves Wanderley

O Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da UFPE (PPGCF) vai promover, na próxima quarta-feira (14), a defesa da dissertação “Estudo de toxicidade reprodutiva pré-clínica do óleo essencial das amêndoas de Syagrus coronata (licuri)”, de autoria da aluna Paula Camila Albuquerque de Lemos e orientada pelo professor Almir Gonçalves Wanderley. 

A banca examinadora do trabalho, que será apresentado no 2º andar do prédio das pós-graduações do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFPE, às 9h, vai ser composta pelos professores Almir Gonçalves Wanderley, Rafael Matos Ximenes e Tadeu José da Silva Peixoto Sobrinho.

Resumo

A caatinga brasileira se destaca pela enorme quantidade de espécies com potencial farmacológico e alimentício. Várias espécies nativas brasileiras, ricas em compostos antioxidantes e ácidos graxos essenciais ou com características especiais, têm despertado grande interesse na comunidade científica. O licuri (Syagrus coronata) é uma palmeira bem adaptada às regiões secas e áridas da caatinga. Apesar de apresentar várias atividades farmacológicas já comprovadas, há pouco conhecimento sobre sua segurança de uso, necessitando de uma avaliação do potencial toxicológico, diante disso, esse estudo procura avaliar a possível toxicidade reprodutiva do óleo essencial das amêndoas da Syagrus coronata (OEaSc). A toxidade reprodutiva (pré-implantação e organogênese) foi investigada. As ratas prenhes foram divididas em oito grupos (n=8/grupo) e tratadas por via oral com o veículo (grupos controle de cada período de prenhez) e OEaSc (100, 200 e 400 mg/kg) durante o período de pré-implantação (0º ao 5º dia de prenhez) ou durante o período de organogênese (6º ao 15º dia de prenhez). No 21º dia de gestação, os animais foram submetidos a laparotomia, as progenitoras foram avaliadas por sua performance reprodutiva e os fetos foram verificados quanto a embriofetotoxicidade, análise das anomalias e/ou malformações externas e internas. Os resultados evidenciaram que a administração com o OEaSc não provocou toxidade materna, não alterou os parâmetros reprodutivos maternos, não alterou a contagem dos pontos de ossificação, nem causou embriofetotoxidade e teratogenicidade na prole. Em conclusão, uma vez que a administração por via oral do OEaSc nos períodos de pré-implantação e organogênese em ratas Wistar não foi capaz de induzir quaisquer das alterações avaliadas, pode-se sugerir que o OEaSc testado não induz toxicidade reprodutiva nas condições experimentais utilizadas.

Mais informações
Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da UFPE (PPGCF)
(81) 2126.7515

ppgcf@ufpe.br

Data da última modificação: 09/11/2018, 12:36