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Geociências promove defesa de dissertação hoje (2)

O trabalho foi orientado pelo professor Valderez Ferreira e coorientado pela professora Anelise Bertotti

O Programa de Pós-Graduação em Geociências (PPGeoc) da UFPE promove a defesa da dissertação “As Rochas (Meta) Máficas-Ultramáficas e a Paleoarqueanas na Porção Central do Domínio Rio Grande do Norte: petrologia, geoquímica e geocronologia das rochas mais antigas na América do Sul” hoje (2). O trabalho produzido pelo aluno Frank Gurgel Santos, orientado pelo professor Valderez Pinto Ferreira e coorientado pela professora Anelise Losangela Bertotti, será defendido na Sala de Reunião do PPGeoc/CTG (sala 326), no 3º andar do prédio, às 14h.

A banca examinadora será composta pelo orientador e pelos professores Mário Tavares Neto (IFRN) e Marcos Antonio Nascimento (UFRN). Os suplentes são os professores Alcides Nóbrega Sial (PPGeoc/UFPE) e Vladimir Cruz de Medeiros (CPRM).

Resumo

A Província Borborema (PB) está localizada na parte nordeste da Plataforma Sul Americana e apresenta uma montagem bastante complexa, onde as expressivas zonas de cisalhamento delimitam os seus domínios. A área de estudo encontra-se no Domínio Rio Grande do Norte, que é composto por um embasamento gnáissico-migmatítico atribuído ao Complexo Caicó, além de xistos e paragnaisses das formações Seridó e Jucurutu do Grupo Seridó. Associado a essas, ocorrem rochas máficas-ultramáficas (serpentinitos, anfibólio-xistos e anfibolitos) que são o objeto principal do estudo e se apresentam sob a forma de corpos lenticulares dispersos por aproximadamente 30 quilômetros, seguindo o trendregional. Os serpentinitos ocorrem como corpos alongados em exposições relativamente pequenas, em contato com os xistos, paragnaisses e ortognaisses. Eles consistem em serpentina xenoblástica (75-99%) que se apresenta substituindo os minerais ferromagnesianos primários (olivina e/ou piroxênio) do protólito. Os anfibólio-xistos e anfibolitos são esbranquiçados (tremolita), acinzentados (talco) ou mesmo esverdeados (actinolita), dependendo do mineral dominante. As rochas apresentam altos teores de MgO, Ni, Cr2O3 e muito baixos teores de TiO2, Na2O e Ba, e são composicionalmente similares às encontradas em greenstone belts arqueanos em todo o mundo. O alto teor de MgO reflete forte controle mineral, como a olivina e/ou piroxênio. Os dados isotópicos de U-Pb (SHRIMP) em grãos de zircão indicam idades concordantes de 3526 ± 5Ma para o serpentinito da Mina Serra Verde e 3747± 12Ma para o serpentinito da Mina Oiticica. A caracterização petrográfica, química e a idade Eo a Paleoarqueana encontradas nas rochas estudadas são muito relevantes para esta parte da PB e assim propomos que estas rochas máficas-ultramáficas façam parte de um greenstone belt arqueano desmembrado.

Mais informações
Programa de Pós-Graduação em Geociências (PPGeoc)
(81) 2126.8726/8902

ppgeocufpe@gmail.com

Data da última modificação: 02/08/2019, 10:58