A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida (Progepe) da UFPE está divulgando uma cartilha sobre a covid-19 e a influenza A/H3N2. Na cartilha, além de informações sobre as duas doenças, destaca-se o teleatendimento a pessoas que estão apresentando sintomas gripais.

Desde abril de 2020, com o agravamento da pandemia de coronavírus, o teleatendimento passou a ser autorizado pelo Governo Federal através da Lei nº 13.989. A telemedicina torna possível o acesso a médicos a todo o momento, de qualquer lugar, especialmente para a orientação especializada e individual, o acompanhamento de doenças e o alívio de sintomas.

A Universidade Federal de Pernambuco oferece esse tipo de serviço através do Núcleo de Telessaúde (Nutes), vinculado ao Hospital das Clínicas (HC). Para profissionais do HC, estudantes e colaboradores da UFPE, o núcleo está oferecendo atendimento de teleconsultas de covid e síndromes gripais de segunda a sexta das 14h às 16h30 através do link: https://nutes.tisaude.com/.

Nesse contexto, o Governo de Pernambuco tem o projeto Atende em Casa, em parceria com a Prefeitura do Recife, que atua orientando, por meio do teleatendimento, usuários que apresentem qualquer tipo de sintoma gripal, seja suspeita de covid-19 ou de influenza, e precisem de suporte especializado. A ferramenta está disponível para 146 municípios que fizeram a adesão à ferramenta, incluindo Caruaru e Vitória de Santo Antão.

CARTILHA – Diz o texto da cartilha: “O Brasil enfrenta, atualmente, uma nova onda de covid-19 agravada pela variante Ômicron. Somado a isto, há também uma epidemia de gripe, causada pelo vírus influenza A/H3N2 ganhando força no país. As duas doenças têm formas de transmissão e sintomas parecidos, mas há diferenças importantes entre elas. Veja agora quais são as principais.

O tempo de manifestação dos sintomas é a principal característica para ajudar a diferenciar as duas doenças. Casos de influenza costumam ser intensos nas primeiras 48 horas após a infecção. Já a covid-19 tem sintomas mais fortes a partir do 5º ou 6º dia de infecção. A tosse também é um sinal que pode ajudar na identificação dos vírus. Quando há gripe, a tosse é geralmente seca. Para infecções por coronavírus, a tosse costuma ser intensa e persistente.

A forma de transmissão é outro indicativo de diferença entre as doenças. Enquanto a covid-19 tem uma alta transmissibilidade por meio de aerossóis, partículas microscópicas que expelimos ao falar, tossir ou espirrar, o risco de contrair Influenza é maior ao tocar em superfícies contaminadas. Dessa maneira, ainda não é o momento de abandonar as máscaras e o uso de álcool em gel.”