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Artigo internacional sobre mapas de distribuição global de mamíferos tem professor da UFPE entre autores
Com a publicação do artigo no Journal of Biogeography, os mapas estão disponíveis para consulta e para download na ferramenta Map of Life
Mapas de distribuição global para áreas nativas de todas as espécies de mamíferos existentes estão digitalizados, atualizados e compilados em um trabalho realizado por 149 pesquisadores de mais de 30 países, com a participação do professor da UFPE Diego Astúa, do Departamento de Zoologia do Centro de Biociências (CB), Campus Recife, e curador da Coleção de Mamíferos da UFPE. O artigo “Expert range maps of global mammal distributions harmonised to three taxonomic authorities” foi publicado, no último domingo (27), no Journal of Biogeography, com acesso on-line aberto e gratuito.
O trabalho harmoniza os nomes (taxonomia) usados no Mammal Diversity Database (MDD) com o Handbook of the Mammals of the World (HMW) e o Illustrated Checklist of the Mammals of the World (CMW). Na iniciativa atual, que partiu de pesquisadores da Universidade de Yale (Estados Unidos), os mapas do HMW e CMW foram convertidos para formato digital (ganhando georreferenciamento e metadados), verificados e atualizados por especialistas, muitos deles autores dos capítulos originais. É o caso do professor Diego Astúa, que escreveu o capítulo sobre os marsupiais americanos da família Didelphidae, a qual inclui os timbus, os gambás e as cuícas, para o 5º volume da obra “Handbook of the Mammals of the World”, lançado no ano de 2015.
Segundo o professor Astúa, os mapas permitem uma grande diversidade de estudos, como avaliar a distribuição da diversidade de espécies de mamíferos em determinadas regiões e calcular que parte dessa distribuição está em áreas de proteção ou em áreas que sofrem alto impacto humano. Também permitem estudos de macroecologia, de relação entre distribuição e riqueza dentro de cada grupo de mamíferos e de evolução da ocupação do espaço por essas espécies. “E como [os mapas] podem ser atualizados, permitem acompanhar e monitorar a biodiversidade e estabelecer estratégias de conversação”, completou.
Com a publicação do artigo no Journal of Biogeography, os mapas estão disponíveis para consulta e para download na ferramenta Map of Life por qualquer pessoa interessada. “O fato de o artigo e os mapas estarem disponíveis a todos é muito importante, pois permite o acesso a todos os pesquisadores, sobretudo aqueles de países em situação econômica mais delicada, que, ao mesmo tempo, podem ser aqueles que sofrem mais pressão antrópica ao meio ambiente e precisam de informações precisas”, destacou o docente.
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Professor Diego Astúa
diego.astua@ufpe.br