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Webinar aborda os desafios das olimpíadas em tempos de pandemia

Cônsul-geral do Japão no Recife, Hiroaki Sano, e presidente da Confederação Brasileira de Triathlon, Ernesto Pitanga, foram os convidados

Faltando menos de uma semana para a abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2021, o Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (Lika) da UFPE promoveu na última sexta-feira (16) um webinar sobre as olimpíadas em tempos de pandemia e os seus desafios. O evento foi transmitido através do canal do Lika no YouTube e a mediação foi realizada pelos professores José Luiz de Lima Filho (Lika-UFPE) e Jones Albuquerque (IRRD-UFRPE e Lika-UFPE).

O adiamento dos jogos olímpicos de 2020 para 2021 devido à pandemia, medidas de prevenção adotadas pelo Japão para garantir a segurança dos atletas, jornalistas e demais trabalhadores envolvidos nas olimpíadas, e a importância dos jogos olímpicos e paraolímpicos foram alguns dos pontos abordados pelo cônsul-geral do Japão no Recife, Hiroaki Sano.

De acordo com ele, diversas medidas de segurança foram tomadas pelo país que vão desde a elaboração e divulgação de um código de conduta até a decisão do Comitê Olímpico e do governo japonês de não permitir nenhum espectador nas arenas e estádios.

“Queríamos sentir a energia dos jogos, ir aos estádios e arenas apoiar os atletas, mas, devido à pandemia e a situação difícil que estamos vivendo isso não será possível. E mesmo sem poder estarmos lá de forma presencial, podemos sentir e entender a diversidade. Podemos sentir a energia e apoiar os atletas pela internet”, assegurou.

Sano reforçou que o principal objetivo do Japão é garantir aos atletas que os jogos serão seguros e saudáveis. “Nós sempre temos que pensar nos atletas. Garantimos essa confiança e segurança por meio do código de conduta para que esses atletas possam ter seu melhor desempenho com segurança e tranquilidade”, explicou.

Ainda foi exibido um vídeo sobre a confecção das medalhas olímpicas que foram feitas a partir de lixos eletrônicos residenciais e sobre a fabricação dos pódios com resíduos plásticos, mostrando o comprometimento do país com a reciclagem e o cuidado com meio ambiente.

Segundo o pesquisador do Lika-UFPE Jones Albuquerque, as medidas tomadas pelo Japão em retirar os espectadores das áreas em que irão acontecer os jogos foi uma medida bastante eficaz e consciente para evitar a disseminação da Covid-19.

“Essa foi uma decisão sábia do Japão, quando os casos de infectados começaram a aumentar foi decidido vetar os espectadores nas arenas e estádios. Enquanto o país totaliza 13 óbitos por dia, aqui no Brasil totalizamos de 1.200 a 1.500 óbitos/dia. O Japão que possui 126 milhões de pessoas, em toda pandemia, teve 15.000 óbitos, então, podemos observar como as medidas de segurança e o respeito a elas são fundamentais para conter o avanço do vírus”, afirmou.

ATLETAS BRASILEIROS – O presidente da Confederação Brasileira de Triathlon, Ernesto Pitanga, por sua vez, falou sobre a preparação, o processo de treinamento dos atletas brasileiros do triatlhon e as expectativas para os jogos.

“Nossos atletas irão chegar com a garra dos brasileiros. Estamos confiantes de fazer as provas lá em Tóquio como nunca antes foram feitas. A Confederação Brasileira de Triathlon está muito esperançosa porque nossos atletas estão bem preparados”, declarou.

Além de enfatizar o comprometimento e a qualidade dos atletas brasileiros do triathlon, Ernesto Pitanga também relembrou o desempenho do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de 2019, realizado na cidade de Lima, no Peru, em que o Brasil conquistou duas medalhas de ouro e duas de prata no triathlon.

Data da última modificação: 19/07/2021, 22:00