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Equipe de Saúde Mental do HC realiza mesa-redonda sobre suicídio

Chefe da Divisão de Gestão de Cuidado do HC, Tiago Feitosa, alertou sobre os 12 mil casos de suicídios que acontecem por ano no Brasil

A equipe de Saúde Mental do Hospital das Clínicas da UFPE, unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), realizou a mesa-redonda “Diálogos sobre suicídio: reflexão, abordagem e prevenção”, na manhã de hoje (20), no anfiteatro 4 do HC. A ação fechou três dias alusivos ao Setembro Amarelo no HC, mês dedicado à prevenção do suicídio.

A abertura do evento foi realizada pelo chefe da Divisão de Gestão de Cuidado do HC, Tiago Feitosa, que alertou sobre os 12 mil casos de suicídios que acontecem por ano no Brasil, com maior incidência no Rio Grande do Sul, Roraima e Piauí. Ele afirmou a necessidade de o profissional de saúde entender a relevância desse problema e utilizar um arsenal terapêutico e técnico para dar suporte e diminuir os casos.

Foto: HC-Ebserh

A ação fechou três dias alusivos ao Setembro Amarelo no HC

Em seguida, o chefe do Serviço de Psiquiatria do HC, Tiago Durães, fez um alerta para o cuidado com as pessoas que apresentam comportamentos suicidas e a importância de evitar julgamentos morais, afinal, o suicídio é uma condição médica, de saúde pública e uma condição humana. “Quando se vê julgada ou criticada, a pessoa se afasta mais da possibilidade de cuidado do que se aproxima’’, explicou.

O evento contou com três palestras, a primeira foi “Refletindo clinicamente”, a segunda foi “Abordagens terapêuticas” e a terceira foi “Prevenção ao suicídio”. O evento ainda contou com a apresentação do Coral Bom Dia!, além de lanche oferecido aos participantes.

De acordo com a terapeuta ocupacional do Serviço de Saúde Mental do HC, Naiana Santos, a mesa-redonda discutiu os aspectos psicopatológicos do suicídio, tratamento e prevenção, inclusive com a presença do Centro de Valorização da Vida (CVV). “Esse evento é muito importante para dar visibilidade ao Serviço de Saúde Mental do HC e para trabalhar junto aos profissionais de saúde, essa sensibilização da escuta que é necessário para as pessoas ampliarem a escuta para o sofrimento’’ explica.

Data da última modificação: 20/09/2018, 14:39