Duzentos e oitenta e oito exames de ultrassonografia e seis cirurgias de artroplastia foram realizados durante os mutirões promovidos pelo Hospital das Clínicas da UFPE, nos últimos fins de semana de agosto. As ultrassonografias foram feitas nos domingos, dias 27 e 20, e os procedimentos cirúrgicos na articulação ocorreram no último domingo (27) e no fim de semana anterior, dias 19 e 20. O HC é uma unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Fotos: Raítza Vieira/HC-Ebserh

Exames e cirurgias beneficiaram pacientes no final de semana

De acordo com o superintendente do Hospital das Clínicas da UFPE, Frederico Jorge Ribeiro, as ações tiveram um impacto positivo na assistência ao paciente, representando uma diminuição da demanda reprimida, tanto do exame de imagem quanto da artroplastia. “Além disso, foi uma oportunidade de os residentes treinarem em serviço, melhorando a qualidade da sua formação médica”, acrescentou.

O paciente do HC Osvaldir Nascimento, 55 anos, foi um dos beneficiados com o mutirão de USG. Há seis meses, ele tentava marcar o exame. “Consegui fazer o pré-agendamento há três semanas, graças à modificação no método de marcação de USG do HC. Foi excelente esta nova forma de agendamento, porque a gente pode vir qualquer dia agendar”, afirmou. Recentemente, ele foi chamado para realizar o exame no domingo (27) e não hesitou em comparecer à unidade.

Mudança na marcação de exames facilitou atendimento

Sentimento semelhante foi o do aposentado Leonardo Martins, 70 anos, que realizou o exame de ultrassom das vias urinarias. O pré-agendamento ocorreu em julho deste ano. “Ligaram para mim na semana passada, me convidando para participar da ação. Decidi vir fazer o exame. O que ia fazer em casa num dia de domingo? Nada. Melhor estar aqui”, comentou.

Já as cirurgias de artroplastia beneficiaram pacientes que estavam na fila de espera, com dor, aguardando o procedimento. A artroplastia é o procedimento cirúrgico em que a articulação desgastada é substituída por uma prótese. No caso dessas operações de quadril que serão realizadas, a cabeça do fêmur será trocada pela prótese de metal e titânio.

“Os pacientes, que fizeram a cirurgia, possuem artrose e sofrem com dores e limitações de movimento. Com a cirurgia, o paciente já anda no dia seguinte e recebe alta hospitalar no terceiro. Após 20 dias com o auxílio de um andador, a pessoa se locomove normalmente”, explicou ortopedista e traumatologista Raul Lins, do HC.