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UFPE tem Política de Mobilidade Acadêmica unificada para graduação e pós-graduação

Documento normatiza os procedimentos para mobilidade nacional, internacional e virtual de estudantes

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instituiu a Política de Mobilidade Acadêmica unificada para a graduação e a pós-graduação stricto sensu. Elaborado pela Diretoria de Relações Internacionais (DRI) em parceria com a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) e a Pró-Reitoria de Pós-Graduação (ProPG), o documento normatiza os procedimentos para mobilidade nacional, internacional e virtual de estudantes. A resolução que trata do tema foi aprovada por unanimidade pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), em reunião remota realizada na manhã de ontem (14).

A mobilidade acadêmica visa a proporcionar ao discente de graduação e pós-graduação stricto sensu o aprimoramento da sua formação acadêmica, por meio de intercâmbio científico-cultural em outra instituição de ensino de forma presencial ou virtual. Estão incluídas atividades de ensino, pesquisa e extensão. O aproveitamento de estudos de mobilidade pode se dar por equivalência e por incorporação – no caso dos cursos de pós-graduação, há ainda a opção de aproveitamento de créditos.

“[A resolução] tem como grande avanço a perspectiva de que nós colocamos, pela primeira vez, a graduação e a pós-graduação alinhadas numa única minuta”, ressaltou o diretor de Relações Internacionais da UFPE, Madson Góis Diniz. “Sobretudo para a pós-graduação, nós colocamos num texto algo que, de certa forma, já vinha acontecendo, mas que nós, a partir desse documento, a partir dessa resolução, nós criamos uma segurança jurídica”, completou.

A Política de Mobilidade Acadêmica da UFPE prevê três modalidades de mobilidade: nacional, que envolve outra instituição de ensino superior (IES) brasileira; internacional, para instituição estrangeira; e virtual, na qual o aluno cursa remotamente disciplinas em outra instituição de ensino nacional ou internacional. Em todos os casos, é necessário que exista acordo de cooperação ou instrumento jurídico vigente entre a UFPE e a outra IES. Sobre a modalidade virtual, impulsionada no contexto da pandemia da covid-19, o professor Madson Diniz destacou “que essa é uma das formas mais inclusivas, democráticas e republicanas de permitir que um aluno tenha acesso ao universo da internacionalização”.

Conforme a resolução aprovada, para participar de um intercâmbio, o estudante de graduação ou pós-graduação da UFPE precisa elaborar um plano de estudos, que deve ser apreciado e aprovado pela coordenação/colegiado do seu curso. No caso do graduando, o aluno precisa ter cursado, no mínimo, dois semestres letivos ou no mínimo 20% e no máximo 80% da carga horária total do seu curso. O detalhamento dos critérios para pós-graduandos fica a cargo das instruções normativas da ProPG. Os alunos de outras instituições interessados em fazer intercâmbio na UFPE devem encaminhar seus pedidos à Prograd (graduação), à ProPG (pós-graduação) ou à DRI (para estrangeiros).

“A resolução aprovada possibilita uma ampliação das possibilidades de aproveitamento dos componentes curriculares no âmbito da UFPE para que estudantes possam realizar a sua mobilidade nacional e internacional. É importante que os estudantes de graduação tenham acesso a diversas formas de ensino, de discussão dos conteúdos e aprofundamento das temáticas na sua área. A resolução possibilita esse amplo acesso e aprofundamento para os estudantes da graduação da UFPE, bem como a recepção de estudantes de outras instituições”, afirmou a pró-reitora de Graduação, Magna do Carmo Silva.

“É um marco na internacionalização da UFPE no que diz respeito à pós-graduação porque vai permitir que os programas possam estabelecer parcerias, não somente do ponto de vista da participação em aulas ou outras atividades da pós-graduação, mas também na pesquisa. Os estudantes de pós-graduação poderão realizar disciplinas em outras universidades e institutos de pesquisa no Brasil e no exterior. A parceria com a DRI tem, de fato, colocado a pós-graduação da UFPE em outro patamar no que diz respeito à internacionalização”, explicou a pró-reitora de Pós-Graduação, Carol Leandro.

CONSTRUÇÃO – A Política de Mobilidade Acadêmica foi construída conjuntamente a partir de reuniões entre DRI, Prograd, ProPG e suas respectivas câmaras, além de consulta pública para avaliação da minuta pela comunidade acadêmica. Os trabalhos foram iniciados no primeiro semestre de 2021, culminando na aprovação da resolução final ontem (14) pelo Cepe. O documento foi publicado no Boletim Oficial da UFPE n.º 29 de 2022.

Data da última modificação: 15/02/2022, 18:49