A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está no intervalo 22-34 entre as 52 universidades brasileiras classificadas no Times Higher Education (THE) Emerging Economies University Rankings 2021, que avalia instituições de países considerados de economia emergente. No mundo, a UFPE ocupa o intervalo 401-500 entre as 606 universidades de 48 países emergentes que foram avaliadas. Os dados foram divulgados no último dia 9.

Na comparação com o ranking de 2020, os resultados atuais revelam que a UFPE melhorou sua performance nas dimensões de visibilidade internacional (passou de nota 20,9 para 21,5) e pesquisa (de nota 9,2 para 9,7), mas caiu nas dimensões citações (nota era 14,3 e ficou em 14,2), ensino (nota era 26,9 e ficou em 26,1) e receita da indústria por transferência de conhecimento (nota era 35,9 e ficou em 35,2). A nota final passou de 19,1 a 20,8, no ano passado, para 18,3 a 21,1, este ano. Ainda em 2020, a UFPE ocupou o intervalo 351-400 no mundo.

Em 2021, a instituição que alcançou o primeiro lugar mundial foi a Tsinghua University, da China, com a nota 85,6. A instituição brasileira mais bem colocada no mundo é a Universidade de São Paulo (USP), com nota 51,2, no 13º lugar, seguida pela Universidade de Campinas (Unicamp), com nota 42,0, no 48º lugar, e pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), com nota 36,2, no 84º lugar.

O destaque desta edição do ranking são as universidades chinesas, que garantiram todas as cinco primeiras posições do mundo – a China é o primeiro território a conquistar esse feito. Ao todo, 91 instituições da China estão no ranking deste ano.

RANKING – O Times Higher Education Emerging Economies University Rankings 2021 inclui apenas instituições em países classificados pelo Grupo FTSE da Bolsa de Valores de Londres como “emergentes avançados”, “emergentes secundários” ou “fronteira”.

A avaliação utiliza os mesmos 13 indicadores de desempenho do THE World University Rankings para julgar as instituições em seu ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e perspectiva internacional. No entanto, eles têm pesos diferentes para refletir as prioridades de desenvolvimento das universidades nas economias emergentes.