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Projeto de Saúde Mental e Educação da Progepe aborda violência contra a mulher na pandemia

Pró-reitoria divulga serviços de atendimento de saúde mental

O Projeto “Saúde Mental e Educação”, realizado pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida (Progepe), tem como objetivo promover o cuidado e o autocuidado em saúde mental em tempos de pandemia e também com foco nas consequências desse momento vivido. Desta vez, em razão do mês da mulher, o tema abordado é a relação entre saúde mental e violência contra a mulher. Dia 8 de março é a data oficialmente escolhida pela ONU (Organização das Nações Unidas) como símbolo do conjunto de movimentos e lutas operárias das mulheres no final do século 19. Para a ONU, a histórica desigualdade de gênero corresponde a um forte obstáculo ao progresso social.

A pandemia da covid-19 provocou diversos impactos na saúde mental das mulheres. Estudos revelam que, em virtude da quarentena e do isolamento social, houve maior prevalência de depressão, transtornos ansiosos e estresse pós-traumático, sobretudo em mulheres em situação de fragilidade econômica, gestantes e puérperas, com sobrecarga de responsabilidades, com histórico de adoecimentos mentais e, principalmente, vítimas de violência sexual ou doméstica.

Estimativas apontam que ao menos um terço das mulheres do planeta vão sofrer violência em algum momento da vida e geralmente o ato é praticado pelo companheiro mais íntimo. Outro dado assustador é que, no Brasil, verificou-se aumento de até 50% de denúncias de violência doméstica praticada contra mulheres.

As principais causas desse aumento são: a diminuição do contato da mulher com sua rede socioafetiva; o comprometimento do sustento familiar, provocando estresses e conflitos nas relações familiares; a dificuldade em acessar serviços de atendimento à mulher, devido às restrições sanitárias; o aumento da vulnerabilidade de determinadas mulheres, devido a questões de raça, classe, orientação sexual, identidade de gênero e idade; e as dificuldades de promover o afastamento do agressor.

Seja no trabalho ou no contexto sociocultural, as lutas das mulheres são plurais e diversas e, frequentemente, entrecruzam-se outros marcadores sociais, como raça, etnia, classe e sexualidade. Para combater a desigualdade estrutural de gênero e promover condições dignas de cidadania a todos e todas, é indispensável que os debates políticos e acadêmicos sejam pautados em eixos democráticos, adversos a qualquer opressão, exploração, discriminação e violência. 

Em situações de violência contra a mulher, denúncias podem ser feitas por meio do Disque 180, de forma anônima. Qualquer pessoa pode acionar a ajuda, que funciona diariamente, 24 horas, incluindo sábados, domingos e feriados. O serviço cadastra e encaminha os casos aos órgãos competentes. Acesse aqui o texto completo relativo a esta atividade do projeto. 

Referências de Serviços de Atenção à Saúde Mental na UFPE

Núcleo de Atenção à Saúde do Servidor (Nass)
Avenida Professor Morais Rego, nº 1.235 – Cidade Universitária – Recife
Localizado no estacionamento do Hospital das Clínicas, em frente ao prédio da Sudene
(81) 2126.3944/ (81) 2126.7577
saudementalnass@gmail.com

Núcleo de Atenção à Saúde do Estudante (Nase)
Rua Acadêmico Hélio Ramos, s/nº - Várzea, Recife
(81) 2126.8439
acolhimentosaude.nase@ufpe.br

Serviço de Psicologia Aplicada (SPA)
Rua Acadêmico Hélio Ramos, 600 - Várzea, Recife
(81) 2126.8731/ (81) 2126.8731
spa@ufpe.br

Data da última modificação: 31/03/2022, 14:24