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Professor da UFPE tem artigo publicado no periódico Horizontes Antropológicos

Periódico está entre as cem publicações em português mais citadas do Google Scholar e o único periódico antropológico brasileira que integra o grupo

Foi lançado, no dia 21 deste mês, o vol. 28, n. 62, 2022 do periódico Horizontes Antropológicos, com um dossiê sobre “História das antropologias do mundo”. O periódico conta com o artigo do professor Peter Schröder, no Departamento de Antropologia e Museologia (DAM) e no Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) da UFPE, intitulado “(Re)aproximando-se e afastando-se da Alemanha: Curt Nimuendajú como parte de redes transnacionais de antropólogos”.

Os Horizontes Antropológicos, da UFRGS, fazem parte do estrato A1 no Qualis Periódicos, está entre as cem publicações em português mais citadas do Google Scholar e, com isso, o único periódico antropológico brasileira que integra esse grupo. O periódico está disponível aqui. 

Resumo

Na história da antropologia, há vários personagens sobre os quais foi produzida uma bibliografia extensa. Esse também é o caso do etnólogo brasileiro de origem alemã Curt Nimuendajú (1883-1945). Revisitar as diversas narrativas, brasileiras e estrangeiras, sobre sua biografia se justifica, sobretudo quando novos dados empíricos ficam disponíveis. Que Nimuendajú cultivava numerosos contatos com pesquisadores brasileiros e estrangeiros é um fato amplamente conhecido; no entanto, vale a pena lançar outro olhar para as redes transnacionais de antropólogos das quais ele fazia parte e ver como elas estruturaram suas atividades de pesquisador e colecionador. Neste artigo, são analisadas três dessas redes em ordem cronológica (tendo Theodor Koch-Grünberg e Emilie Snethlage, Fritz Krause e Otto Reche, e Robert Lowie e Julian Steward como os principais interlocutores, respectivamente). Fica patente que a formação, o abandono e a transformação delas refletem, num tipo de microcosmo, as transformações no cenário da antropologia brasileira na primeira metade do século XX, com seu afastamento paulatino da etnologia alemã, abrindo-se para os diálogos com a antropologia cultural norte-americana.

Data da última modificação: 12/05/2022, 15:58