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Pesquisa sobre criação de ópera publica vídeo e e-book da obra “Emparedadas” e aborda o tema do feminicídio
Projeto foi desenvolvido por servidores e professores da Universidade
Hoje (18), foi lançado o vídeo e o e-book da ópera “Emparedadas”, resultante do projeto de pesquisa “Uma Ópera Possível”, financiado pela Lei Aldir Blanc, do Governo de Pernambuco. Com o desejo de destacar a cultura pernambucana, a criação artística teve livre inspiração na obra literária “A Emparedada da Rua Nova”, de Carneiro Vilela, e centrou-se no tema do feminicídio. A obra tem libreto escrito pela servidora técnico-administrativa Milena Marques, da UFPE, música composta pelo professor Sérgio Deslandes, do Departamento de Música, e regência conduzida pelo professor substituto Armindo Ferreira. O projeto se iniciou a partir da discussão sobre a viabilidade da produção de ópera em Pernambuco, e focou na composição de uma ópera versátil, viável para realização com orçamentos mais modestos e apresentação em teatros também de pequeno porte.
O vídeo e o e-book, resultantes da pesquisa, foram lançados hoje (18). O vídeo, no canal do YouTube “Ópera no Recife”, disponível no link https://bit.ly/operanorecife. E o e-book está disponível no site do grupo de pesquisa Mar de Corais. Hoje, às 20h, o projeto encerra suas atividades com uma roda de conversa sobre o processo criativo, realizada na plataforma Google Meet, com limite de participação para até 100 pessoas. As inscrições são feitas aqui.
No enredo da ópera, Clotilde, a emparedada, retorna da morte como assombração, com desejo de vingança pelas injustiças cometidas contra ela, unicamente por ser mulher e reagir às imposições patriarcais de sua época. Em paralelo, uma mulher contemporânea lê a obra de Vilela e constata que, mais de um século depois, o assassinato pela discriminação de gênero ainda é fato comum em nossa sociedade. O papel de Clotilde é interpretado pela mezzo soprano Virgínia Cavalcanti, professora do Departamento de Música, e a leitora/narradora é encarnada pela mezzo soprano e maestrina Mônica Muniz. Ainda na equipe estão os músicos Rachel Casado, também servidora da UFPE, Eneyda Rodrigues, Etni Rodrigues e Jaderson Tenório.
A etapa final do projeto contou com o apoio da Diretoria de Cultura da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc), que cedeu os espaços para a gravação da vídeo-ópera, realizada nos casarões históricos do Centro Cultural Benfica e Memorial de Medicina.