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Palestra marca mais uma ação da campanha sobre o Dia Mundial da Sepse no HC

Médica intensivista Renata Beltrão compartilhou a sua experiência sobre a doença

O Hospital das Clínicas da UFPE, unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), promoveu mais uma ação ligada à campanha do Dia Mundial da Sepse, comemorado no último dia 13. A atividade, que aconteceu durante a sexta-feira (15) na Sala de Treinamento do HC, tratou-se de uma palestra sobre a doença voltada a funcionários multiprofissionais de assistência à saúde da instituição.

Foto: Kelvyn Nunes/HC-Ebserh


A médica intensivista do HC Renata Beltrão foi encarregada de liderar o evento, passando aos presentes sua experiência sobre a sepse de forma instrutiva, elencando dados e atentando para o fato de que a sepse é uma condição clínica que deve ser assimilada como emergência pelos profissionais de saúde presentes. De acordo com a médica, a sepse vem ganhando prioridade e foco entre grandes órgãos de saúde ao redor do mundo, como a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) que, recentemente, está elencando a condição como prioritária no âmbito da assistência em saúde.

A profissional ainda falou sobre o contexto geral da sepse, explicando sobre sua cadeia de sintomas, que envolve infecção ou suspeita de infecção e demais condições complementares, reiterando a necessidade de um diagnóstico precoce e preciso para o correto tratamento da doença. “Não são apenas os médicos intensivistas, profissionais mais acostumados a lidar com esse tipo de condição clínica severa, que precisam saber como lidar com a sepse. Por isso, é importante que profissionais de outras áreas de assistência à saúde assimilem informações sobre essa questão”, pontuou.

SEPSE – De acordo com a chefe da Unidade de Terapia Intensiva do HC, Michele Godoy, a sepse é uma doença ou quadro clínico caracterizado por uma infecção inicialmente comum, mas que, com a reação generalizada do próprio organismo, pode acabar progredindo para outras áreas do corpo, causando mau funcionamento de alguns órgãos. A condição era anteriormente muito conhecida pelos termos septicemia ou infecção generalizada e, hoje em dia, de acordo com dados do Instituto Latino Americano da Sepse (ILAS), atinge cerca de 670 mil pacientes por ano no Brasil, com uma taxa de mortalidade que chega a superar a metade desse quantitativo.

Data da última modificação: 18/09/2017, 15:11