O sociólogo Filipe Nascimento, doutor em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que atua como pesquisador assistente do Núcleo de Estudos Raciais (Neri), do Instituto de Educação e Pesquisa (Insper), foi um dos autores premiados com o Prêmio Jabuti Acadêmico 2024, na terça-feira (6). Ele é autor de quatro capítulos do livro “Números da discriminação racial: desenvolvimento humano, equidade e políticas públicas”, livro da editora Jandaíra, organizado por Michael França e Alysson Portella, ambos do Neri/Insper. O livro venceu na categoria Economia.

Filipe Nascimento concluiu recentemente o doutorado no Programa de Pós-Graduação de Sociologia (PPGS) na UFPE. Também é mestre em Sociologia e bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Outro importante feito foi a colocação entre os cinco finalistas do livro “Samambaias e licófitas do Brasil: biologia e taxonomia”, na categoria Ciências Biológicas, Biodiversidade e Biotecnologia, no Jabuti Acadêmico, organizado pelo professor Augusto César Pessoa Santiago (Universidade Federal de Pernambuco), Lana da Silva Sylvestre (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e Marcelo Guerra Santos (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). A obra foi publicada pela Editora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Eduerj).

Além de ter participado da organização do livro, Augusto Santiago, docente do Centro Acadêmico de Vitória (CAV) da UFPE, também foi coautor de dois capítulos: um sobre conservação e outro sobre distribuição das samambaias e licófitas. Neste último, a professora aposentada Iva Barros e alguns estudantes egressos do Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal (PPGBV) da UFPE também figuram como coautores. A professora Thaís Almeida, do Departamento de Botânica, do Centro de Biociências (CB), escreveu o capítulo sobre relações filogenéticas dos grupos e também contribuiu com o de sinopse das famílias e gêneros das samambaias e licófitas.

Idealizado pelo Núcleo de Pteridologia, da Sociedade Botânica do Brasil (SBB), e publicado pela Eduerj, o livro foi concebido para suprir uma demanda em cursos de graduação e pós-graduação por bibliografia na língua portuguesa. Ele reúne capítulos assinados por 41 autores de 27 diferentes universidades/institutos brasileiros, focando em exemplos da nossa flora e em pesquisas desenvolvidas por cientistas do Brasil. Está disponível de forma gratuita no formato e-pub na página da Eduerj. 

PRÊMIO JABUTI ACADÊMICO - Idealizado pela câmara brasileira do livro, o Prêmio Jabuti é o principal reconhecimento literário do Brasil, e ocorre desde 1958. Neste ano, para chamar atenção às contribuições significativas à ciência no país, foi lançada uma nova modalidade, o Prêmio Jabuti Acadêmico, que conta com o apoio da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Academia Brasileira de Ciências (ABC). A lista completa com as obras premiadas pode ser conferida no site do prêmio. 

O prêmio fundamenta-se na crucial importância da produção acadêmica no progresso cultural e científico de uma nação. As obras originadas desses campos desempenham um papel fundamental no avanço do conhecimento, no aprimoramento das práticas profissionais e no estímulo à inovação. No entanto, é frequente que essas valiosas contribuições passem despercebidas em razão da ausência de um reconhecimento específico.