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Laboratório da UFPE firma acordo para preservar e restaurar hemeroteca do Diario de Pernambuco

Jornal foi fundado em 7 de novembro de 1825

Fotos: Divulgação

Exemplares serão restaurados e digitalizados preservados pela parceria

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por intermédio do Laboratório Liber, ligado ao Departamento de Ciência da Informação (DCI) e voltado para a utilização e análise de Tecnologias do conhecimento, firmou Termo de Cooperação Técnica e Científica com a Associação da Imprensa de Pernambuco (AIP) e o jornal Diario de Pernambuco a fim de realizar ações de restauração e preservação da hemeroteca do Diario de Pernambuco, veículo de imprensa mais antigo em circulação da América Latina, fundado em 7 de novembro de 1825.

Objetivo é conservar o acervo e disponibilizá-lo para pesquisadores

Entre as ações previstas no acordo estão a execução de projetos comuns, a digitalização, a preservação e o acesso ao acervo físico e digital do jornal Diario de Pernambuco, inclusive em relação aos exemplares em posse de terceiros. Projetos de curadoria digital do acervo memorial do Diario de Pernambuco serão desenvolvidos e aprovados pelas partes e ajuntados ao corpo deste processo e uso do software Clio, desenvolvido pelo Liber para gerenciamento de acervos digitais. 

O documento prevê que, para a viabilização dos projetos, as partes poderão buscar recursos junto a órgãos de fomento à pesquisa e outros órgãos federais, estaduais ou municipais, a empresas patrocinadoras de projetos culturais ou a organizações do terceiro setor.

Segundo o professor Marcos Galindo, que dirige o Liber-UFPE, o registro de grande parte da nossa história de Pernambuco e do país se encontra depositada no acervo histórico do Diario de Pernambuco, atraindo o interesse de historiadores brasileiros e estrangeiros, interessados em estudar os fenômenos sociais registrados em suas páginas. “Esta preciosidade, contudo, encontra-se perigosa e naturalmente com a perecibilidade, fenômeno entrópico que atua sobre os suportes de base orgânica com grande poder destrutivo, constituindo-se uma ameaça perene a esta parte do patrimônio universal que coube aos pernambucanos guardar para as gerações vindouras”, alerta Galindo.

Data da última modificação: 22/09/2021, 15:55