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Hospital das Clínicas inicia Campanha Operação Adorno Zero

Portaria determina a não utilização de adornos nas áreas assistenciais e administrativas da unidade hospitalar

O Hospital das Clínicas da UFPE, vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), inicia, a partir de hoje (9), a campanha Operação Adorno Zero. A mobilização tem o objetivo de reforçar com os profissionais de saúde, administrativos e terceirizados, a importância da não utilização de adornos nas áreas assistenciais e administrativas da unidade hospitalar. Além disso, a ação busca divulgar a Portaria-SEI n° 038, de 26 de janeiro, que entra em vigor no próximo dia 26 de fevereiro, publicada no Sistema Eletrônico de Informações, e trata sobre o não uso de adornos pelos profissionais do HC nas dependências do hospital.

A campanha se iniciou hoje com o anúncio da ação dentro do Momento Saúde, no Instagram do @hc.ufpecanal do YouTube site. Ainda haverá divulgação interna e externa, através dos canais de comunicação da instituição, e, a partir da próxima quinta-feira (11) ao dia 26 de fevereiro, sempre a partir das 7h30, haverá atividades itinerantes, em que equipes irão visitar setores, distribuindo material informativo e orientações.

“Como todos sabem, os adornos (relógios, anéis, alianças, pulseiras, gravata) são veículos de transmissão de micro-organismos causadores de infecção. Essas infecções podem atingir o paciente, o próprio funcionário como também os seus familiares em casa”, explica a chefe da Unidade De Gestão de Riscos Assistenciais, Adélia Monteiro.

A campanha Adorno Zero busca a implementação da Norma Regulamentadora 32 (NR32) - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde, que estabelece e regulamenta as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde. Ela determina, como medida de segurança, que o empregador deve vedar o uso de adornos nos postos de trabalho de todos os trabalhadores do serviço, devido à possibilidade de aderência de micro-organismos nas superfícies desses objetos. A mobilização também está em consonâncias com diversas outras diretrizes, a exemplo da Classificação Internacional de Segurança do Paciente da Organização Mundial da Saúde (OMS), que preconiza que a segurança do paciente corresponde à redução ao mínimo aceitável do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde.

Data da última modificação: 09/02/2021, 21:05