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HC recebe ação educativa do MPT-PE sobre prevenção à mortalidade materna

Iniciativa lembra o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna e o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher, comemorados em 28 de maio

O Hospital das Clínicas da UFPE recebeu ação educativa do Ministério Público do Trabalho em Pernambuco (MPT-PE) sobre os direitos das gestantes, na manhã desta segunda-feira (29), no Alojamento Conjunto, no 9º andar. A iniciativa lembra o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna e o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher, ambos comemorados em 28 de maio. O HC é uma unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). 

Na ação, foram distribuídas revistas em quadrinhos para as gestantes e lactantes internadas no HC, com informações sobre direitos como licença-maternidade, o acompanhamento médico na gestação, o apoio à amamentação, entre outros. “Essa é uma ação importante acolhida pelo HC que enfatiza os direitos das gestantes e lactantes e que fazem parte de uma gama de direitos fundamentais tanto no pré quanto nos pós-parto das mulheres e de seus filhos”, explica Glauber Leitão, chefe da Divisão de Gestão do Cuidado do HC, que é referência estadual no parto e gestação de alto risco. 

O MPT-PE já realizou esse tipo de ação no Cisam-UPE (Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros, da Universidade de Pernambuco) e no Hospital da Mulher do Recife. “Nosso cliente é a sociedade, logo, nada mais adequado do que vir às maternidades para trazer esse material que leva conhecimento e informação sobre os direitos e deveres. È com o conhecimento da sociedade que as leis se efetivam”, destaca o procurador do trabalho, Leonardo Osório. 

A ação foi aprovada pelas mamães e gestantes. “Não é fácil a gente ter acesso a esse tipo de informação sobre os nossos direitos. Isso não é falado com frequência nos meios de comunicação nem a gente aprende na escola. Por isso, é importante ações como essa e esse material (a revista em quadrinho) para a gente se informar e cobrar nossos direitos”, afirma a fisioterapeuta Ester Beatriz, mãe de Jadiel Honório, nascido há dois dias. 

A revista em quadrinhos sobre esse tema e tantos outros já publicados pelo MPT podem ser baixados no site. Além de Glauber Leitão, acompanharam a comitiva do MPT-PE a chefe do Setor de Paciente Crítico do HC, Gisele Vajgel, e a chefe da Unidade de Saúde da Mulher do HC, Roberta Ramos.   

Mortalidade materna – A mortalidade materna é aquela que ocorre durante a gravidez, o parto ou até 42 dias após a mulher dar à luz. No Brasil, segundo o Observatório Obstétrico Brasileiro, foram 8.587 óbitos maternos registrados oficialmente entre os anos de 2016 e 2020. As principais causas de morte materna no Brasil, entre as obstétricas diretas, são as síndromes hipertensivas (pré-eclâmpsia e eclâmpsia); hemorragias graves, principalmente após o parto; complicações no parto e infecções no pós-parto; e abortos inseguros. Essas são, na maioria dos casos, evitáveis.

Data da última modificação: 29/05/2023, 17:02