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HC promove práticas integrativas, apresentações culturais, debates e exposição ao longo de março

Os eventos são organizados e promovidos pela equipe de Serviço Social do hospital-escola

O Hospital das Clínicas da UFPE promove ao longo deste mês uma série de ações chamada “Por mim, por nós e por elas: homens e mulheres pelo fim da violência contra a mulher”, em lembrança ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março. Os eventos são organizados e promovidos pela equipe de Serviço Social do hospital-escola e destinados às trabalhadoras e trabalhadores do HC e às usuárias e usuários.

Algumas das ações estão incluídas no cronograma de atividades da campanha da Universidade Federal de Pernambuco, intitulada “Elas em Foco”, com o objetivo de discutir a temática de gênero na UFPE, “Mulher: Igualdade de Direitos e Resistência”. 

As ações no Hospital das Clínicas já começaram, na manhã da quarta-feira (4), com uma roda de conversa destinada aos profissionais e estagiários do Serviço Social do HC sobre a temática da violência contra a mulher, tendo como facilitadoras a professora Delâine Melo, do Departamento de Serviço Social da UFPE, e a coordenadora do Espaço Trans do HC, Suzana Livadias.

No próximo dia 11, das 8h às 17h, será realizada ação socioeducativa nas portarias do HC, que contará com a apresentação cultural do coletivo Slam das Minas (grupo de poetisas feministas da periferia do Recife), na Portaria 4 do HC, seguida de uma roda de ciranda facilitada pelas assistentes sociais do HC. Durante toda esta semana comemorativa, estarão à mostra as peças da exposição “Mulheres Negras pela Vida”, cedidas pela Rede de Mulheres Negras de Pernambuco. Também haverá exposição de poemas e painéis interativos no corredor de acesso à Portaria 4.

Para as trabalhadoras do HC, no dia 12, acontecem sessões de práticas integrativas e complementares em saúde, com vagas limitadas, no térreo, próximo à sala de estabilização. Serão oferecidas sessões de auriculoterapia (com início às 14h, 15h e 16h), acupuntura (14h, 14h30, 15h, 15h30, 16h e 16h30) e reiki (14h, 14h45, 15h30 e 16h15). As inscrições serão feitas on-line

MINICURSO – Já no dia 19, acontece o minicurso “Estratégias de Enfrentamento à Violência contra a Mulher”, das 8h às 12h, aberto ao público, facilitado por profissionais da Rede de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, em que serão abordadas temáticas como: formas de prevenção e enfrentamento à violência, legislação e notificação de violência (o que é, quando fazer, quem deve fazer), entre outras. Será no auditório do Núcleo de Saúde Pública (Nusp), no 4º andar.

As atividades têm como principais objetivos fomentar a discussão e reflexão sobre a violência contra a mulher, bem como as possibilidades de intervenção no cotidiano, contribuindo com a instrumentalização dos profissionais e usuários em casos suspeitos ou confirmados de violência contra a mulher. “São ações de sensibilização e reflexão para combater essa cultura de violência contra a mulher. Essa é uma luta de toda a sociedade e dos governos (em todas as suas esferas). É necessário haver a ampliação de políticas públicas para as mulheres e no combate à violência”, explica a assistente social do HC, Sandra Guedes.

HISTÓRIA - O 8 de março foi oficializado como Dia Internacional da Mulher pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1977, com a finalidade de chamar a atenção para as difíceis condições de vida e trabalho impostas a mulheres de todo o mundo. A data foi escolhida para manter a memória do massacre de operárias americanas que reivindicavam salários iguais aos dos operários e foram queimadas dentro de uma fábrica em Nova York em 8 de março de 1857.

Data da última modificação: 09/03/2020, 12:57