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HC promove ações em prol do Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio

Haverá ações do dia 19 até 22, como panfletagem de material educativo e divulgação itinerante em diversos locais no hospital

O Hospital das Clínicas da UFPE promove uma série de ações em prol do Setembro Amarelo, o mês de prevenção ao suicídio, desta segunda-feira (19) até a próxima quinta (22). Haverá panfletagem de material educativo e divulgação itinerante em diversos locais no hospital, a realização de uma pesquisa on-line de bem-estar e saúde mental para os trabalhadores da instituição, além da disponibilização de material informativo que pode ser acessado aqui. O HC é uma unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

“A Divisão de Gestão de Pessoas e Unidade de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho (Usost) do HC vai abordar a prevenção do suicídio com os profissionais do HC com foco na resposta à pergunta: ‘Qual é o meu papel e meu impacto na promoção da saúde mental e na prevenção ao suicídio?’ Queremos não somente proporcionar a informação e ajuda há quem hoje precisa de um suporte para superar dificuldades, mas também convidar cada profissional a pensar e repensar nossos comportamentos, nossa empatia e comunicação não violenta para zelar pela constante melhoria do ambiente de trabalho”, explica o psicólogo organizacional da Usost/DivGP do HC, Marcello Santos.

Nesse período, o formulário on-line estará disponível para ser respondido anonimamente por profissionais do HC sobre a saúde mental e qualidade de vida, que servirão como insumo para elaboração de ações futuras. “Estamos idealizando muitos projetos que visam à promoção da qualidade de vida, e a contribuição dos profissionais é fundamental para a construção dessas ações”, explica Marcello Santos.

Estimativas apontam que cerca de 800 mil pessoas cometem suicídio por ano (uma a cada 40 segundos) e que 20% da população poderá sofrer um suicídio na família. Números que podem ser diminuídos com ações de prevenção ao suicídio, promoção da qualidade de vida e uma escuta acolhedora. “Ao ouvir alguém, seja em alguma crise ou em momentos de ideação suicida ou até após sobreviver a uma tentativa de suicídio, a preocupação legítima do ouvinte precisa ser percebida pela pessoa. A escuta precisa ser empática, atenta e sem julgamentos ou exposição para que a pessoa se sinta segura e valorizada para poder expressar a sua dor. E, acima de tudo, mantenha a calma. A tranquilidade passada por você fará muita diferença inclusive na percepção de otimismo e perspectiva para a pessoa”, completa o psicólogo.

Marcello Santos explica ainda que alguns sinais de alerta podem ser emitidos pela pessoa que está em sofrimento e servem como um pedido de ajuda, como uma fala ocasional sobre suicídio, ausência ou abandono de planos futuros, isolamento social, ações arriscadas ou autodestrutivas e mudanças de humor, entre outras. Mais informações sobre a prevenção ao suicídio, bem como canais de apoio, podem ser visualizadas neste link

Data da última modificação: 16/09/2022, 16:19