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HC abre o Outubro Rosa com o 4º Mutirão de Reconstrução Mamária

Oito mulheres foram agendadas e farão as suas cirurgias ao longo da semana

De hoje (1º) até a próxima sexta-feira, o Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital das Clínicas da UFPE realiza o seu 4º Mutirão de Reconstrução Mamária, engrossando a campanha do Outubro Rosa, mês dedicado à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer de mama. O HC é unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Oito mulheres foram agendadas e farão as suas cirurgias ao longo da semana. No restante do mês, as pacientes que tiverem encaminhamento de um mastologista ou de um oncologista de qualquer serviço público de saúde podem comparecer ao Ambulatório de Cirurgia Plástica, no 3º andar, das 7h às 10h, de segunda a sexta-feira, para avaliação do caso e marcação do procedimento.

A procura por essa cirurgia no HC ainda é pequena. “Para mudar esse quadro e divulgar a disponibilidade da instituição em realizar esse tipo de operação, o Serviço de Cirurgia Plástica vem encampando essa ação há quatro anos”, explica o chefe do Serviço de Cirurgia Plástica do HC, Rafael Anlicoara.

O mutirão, que é alinhado à campanha Outubro Rosa, será focado em reconstruções tardias, ou seja, em pacientes que já realizaram a retirada do câncer de mama e concluíram os tratamentos complementares há pelo menos seis meses, mas que ainda não se submeteram à reconstrução.

Muito mais que um procedimento estético, a reconstrução mamária pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é, desde 2013, um direito garantido às mulheres que realizaram a retirada de um câncer de mama. “Fazer essa cirurgia vai me permitir voltar a usar um maiô e ir para a praia. Isso será muito importante pra minha autoestima”, explica a dona de casa, Maria Gorette de Lima, 58 anos, uma das pacientes atendidas.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de mama mata anualmente cerca de 8,8 milhões de pessoas, sendo estas, em sua grande maioria, mulheres. A mastectomia, cirurgia para a retirada desse tipo de câncer, acaba por comprometer parcial ou totalmente as mamas de mulheres acometidas e, para isto, a reconstrução mamária surge como uma opção aplicada imediata ou posteriormente.

“O procedimento de reconstrução mamária hoje em dia já integra em si o tratamento contra o câncer de mama, ajudando na retomada da qualidade de vida e também da autoestima da mulher, algo que melhora exponencialmente após o reparo dessa parte importante de seu corpo e feminilidade”, explicou Anlicoara.

Data da última modificação: 01/10/2018, 14:01