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Estudo estimula empatia entre alunos do CAp e pessoas com deficiência visual

Pesquisa relata a experiência pedagógica no contexto de ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa de uma turma de 6º ano do Ensino Fundamental

Trabalho de autoria de professores do Colégio de Aplicação Paula Roberta Paschoal Boulitreau, José Batista de Barros e Adriana Letícia Torres da Rosa, e da ex-estagiária de língua portuguesa Bárbara Cristina Oliveira Macedo, membros do grupo de pesquisa “Experimentação Pedagógica e Formação de Professores na Educação Básica: Núcleo de Estudos Literários e Linguísticos” da UFPE foi publicado na prestigiada Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O artigo está disponível aqui. 

Como título “Inclusão e acessibilidade na escola: conhecendo a deficiência visual nas aulas de Língua Portuguesa”, o estudo aponta que, por meio do projeto de ensino-aprendizagem desenvolvido, além de reconhecerem o funcionamento social e as características textuais da entrevista, ao entrevistarem uma pessoa com deficiência visual, os estudantes compreenderam que a acessibilidade é um direito que precisa ser garantido à pessoa com deficiência, a fim de que esta possa viver com maior autonomia, participar com mais efetividade da vida social e exercer seus direitos como cidadã.

A pesquisa relata a experiência pedagógica no contexto de ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa de uma turma de 6º ano do Ensino Fundamental, no âmbito de uma escola pública de educação básica, inserida em uma universidade pública federal de Pernambuco, e envolve a temática da inclusão e da acessibilidade vinculada ao estudo do gênero do discurso entrevista. Seu quadro teórico abarca os pressupostos de Mantoan (2003) e Sassaki (2002) a respeito do horizonte da educação inclusiva e a perspectiva do estudo sociointeracional da linguagem com base em Voloschínov (2017), Bakhtin (2003) e Marcuschi (2008).

Os autores desenvolveram um olhar qualitativo sobre a experiência pedagógica realizada entre agosto e dezembro de 2018, cujo registro foi por observação participante em diários de campo, por 16 horas-aulas. “A vivência está inserida no contexto do projeto de ensino/estágio da escola, visando apoiar a formação inicial docente no contexto da universidade, contemplando, em específico, o curso de licenciatura em Letras”, atestam.

Data da última modificação: 25/08/2021, 17:40