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UFPE leva ciência, inovação e sustentabilidade ao REC’n’Play 2025
A participação da Universidade se deu por meio de diferentes iniciativas que aliaram ciência, tecnologia e sustentabilidade
De 15 a 18 de outubro, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) marcou presença no REC’n’Play 2025, maior festival de tecnologia, inovação e economia criativa do Nordeste, realizado no Bairro do Recife. A participação da instituição se deu por meio de diferentes iniciativas que aliaram ciência, tecnologia e sustentabilidade, com destaque para ações do Parque Tecnológico da UFPE (Parque TeC), do projeto de extensão Precious Plastic UFPE e do Laboratório de Neurodinâmica, vinculado ao Departamento de Fisiologia e Farmacologia do Centro de Biociências (CB).
O Laboratório de Neurodinâmica, coordenado pelo professor Marcelo Cairrão, do Departamento de Fisiologia e Farmacologia, apresentou a oficina “Soluções em interface cérebro-máquina”. Nela, os visitantes puderam experimentar como captar e processar sinais elétricos do cérebro para comandar avatares e dispositivos, em uma interface lúdica e interativa. O objetivo foi demonstrar como a tecnologia pode ampliar o potencial humano, especialmente para pessoas com limitações motoras. Um dos destaques foi a participação de Cláudio Fernando de Oliveira Neto. Tetraplégico, ele demonstrou o controle de um avatar apenas com o pensamento, utilizando uma touca de eletroencefalograma (EEG).
Segundo o professor Marcelo, o projeto tem dupla importância — científica e social. “Dentre as justificativas para este trabalho, encontram-se as de caráter fisiológico, isto é, o exercício da interface cérebro-máquina desenvolve o próprio cérebro, estimula a neuroplasticidade, novos brotamentos de neurônios e mudança na circulação sanguínea. E há também o lado social, em que pessoas tetraplégicas pudessem jogar apenas com a mente, sem o uso de músculos (braços, pernas etc.)”, explicou. O grupo, inspirado no evento internacional Cybathlon, organizado pelo instituto ETH de Zurique, na Suíça, sonha em representar o Brasil em futuras edições da competição.
Outra presença marcante no REC’n’Play foi a do Parque TeC UFPE, que apresentou ações voltadas ao empreendedorismo e à inovação tecnológica, conectando projetos acadêmicos a startups e empresas do ecossistema local. Já o projeto de extensão Precious Plastic UFPE ocupou um espaço na Rua do Bom Jesus, onde apresentou soluções criativas e sustentáveis para a reciclagem de plásticos. A iniciativa, coordenada pela professora Thyana Galvão, do Departamento de Expressão Gráfica, mostrou ao público como o reaproveitamento de resíduos pode gerar novos produtos, aliando educação ambiental e impacto social positivo, por meio de palestras sobre temas como "Design e sustentabilidade: pensando a economia circular nos projetos" e "Upcycling e fabricação digital".
Com essas e outras participações, incluindo o Centro de Informática (CIn) e o Hospital das Clínicas (HC), a UFPE reafirmou seu compromisso com a difusão do conhecimento científico e tecnológico para a sociedade, contribuindo de forma ativa para o fortalecimento do ecossistema de inovação do Recife e de Pernambuco.