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Mostra internacional de cinema universitário na UFPE une Recife e Toronto
Os filmes selecionados destacam a inventividade de estudantes de cinema do Brasil e Canadá
Conectar o Recife e Toronto em uma celebração conjunta do cinema universitário. Esta é a proposta da primeira edição do Pontes Film Festival, uma realização da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Toronto Metropolitan University (TMU). A mostra ocorre nesta sexta-feira (14), de forma simultânea nas duas cidades: às 17h (horário de Toronto) e às 19h (horário do Recife). Na capital pernambucana, o evento ocorre no Cinema da UFPE.
O festival exibirá seis filmes de estudantes e ex-estudantes – três produções brasileiras e três canadenses –, selecionadas por um comitê binacional de curadoria formado por Karen Sebasta, Bosco da Costa, Camilo Soares e Thor Neukranz. A iniciativa busca fortalecer os laços culturais e acadêmicos entre os dois países, promovendo o intercâmbio artístico e o diálogo entre cineastas emergentes.
A abertura da mostra será realizada pelo cônsul-geral do Brasil em Toronto, o embaixador Enio Cordeiro, e transmitida ao vivo no Recife. Na capital pernambucana, após a exibição, haverá uma conversa com os autores dos filmes. A cineasta Katia Mesel, retratada em uma das obras, participará do debate com os diretores Deuilton B. Júnior e Maria Clara Almeida, além do curador Thor Neukranz.
Confira os filmes selecionados
Tick (2024), de Adrien Marquet
Uma reflexão sobre a natureza efêmera das conexões humanas. Tick imagina um mundo onde as pessoas podem contar, em um smartwatch, quantas interações sociais ainda lhes restam. Malu encara suas últimas quatro, dividida entre o amor e a família.
Excursion Around The Bay (2024), de Isaac Oxley
Dois ciclistas de Saint John em uma jornada de 700km ao redor da Baía de Fundy, capturando a beleza e a força da amizade nesse longo percurso.
Strings (2025), de Ella Strilec
Após um doloroso término, Jordan passa uma última noite em seu antigo apartamento com Elena, enfrentando a dor e buscando encerramento entre os ecos de seu passado.
Papel de Parede (2023), de Duda Cavalcanti
Três cineastas expõem suas percepções e anseios sobre como as representações reproduzem e reforçam padrões na história da arte. Em paralelo, a montagem costura as gerações distintas que compõem a narrativa, sendo colocadas ao lado de referências pictóricas.
Sertão 2138 (2024), de Deuilton B Júnior
Em uma distopia, uma cientista consegue entrar na Estação Espacial. Quando tudo está pronto para sua tão esperada partida e nova vida, surge uma missão misteriosa.
Trincheiras (2025), de Lucas da Rocha & Maria Clara Almeida
Em uma comunidade negra na periferia do Recife, o poder da solidariedade entre as mulheres permite a celebração do aniversário da menina de 8 anos. Na rota de voo e ao som dos aviões, as crianças fantasiam sobre as guerras dos filmes antigos que assistem na casa do vizinho Biu. Enquanto isso, os adultos precisam unir forças para sobreviver às batalhas diárias.