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Estudantes do Centro Acadêmico do Agreste são recebidos por reitor e vice-reitor em evento de boas-vindas
Evento teve apresentação musical das estudantes de Música Vanessa de Melo e Ruti Freitas, que mesclaram peças clássicas e populares

Estudantes ingressantes do Centro Acadêmico do Agreste (CAA), em Caruaru, foram recebidos ontem (terça, 9) à noite, no Auditório Luiz Gonzaga, pelo reitor Alfredo Gomes, pelo vice-reitor Moacyr Araújo, pela vice-diretora do CAA, Juliana Angeiras, e pela pró-reitora de Graduação, Magna Silva, numa cerimônia marcando o início das atividades do semestre 2025.2. Os estudantes José Ricardo, do curso de Comunicação Social do centro, e Everton Simões, da União Nacional dos Estudantes (UNE), que cursa Biblioteconomia no Campus Recife, estavam na mesa da cerimônia, para dar as boas-vindas.
Também participaram do evento vários docentes do CAA, pró-reitoras e pró-reitores, superintendentes, diretores, assessores e servidores da UFPE. Houve apresentação musical pelas estudantes de Música Vanessa de Melo (soprano) e Ruti Freitas (violão), que mesclaram peças clássicas, de Villa-Lobos, e populares, como a Ave Maria Sertaneja, de Luiz Gonzaga.
Em sua fala, a pró-reitora Magna Silva destacou a oportunidade que os jovens ingressantes têm na UFPE, que figura entre as dez melhores universidades do país, oferecendo ensino, pesquisa, extensão e inovação de qualidade. A vice-diretora Juliana Angeiras abordou o projeto de interiorização da UFPE, iniciado em 2006, com a inauguração do CAA e do Centro Acadêmico da Vitória (CAV). “É com a força coletiva dessa comunidade que construímos ao longo de anos uma história digna e marcante no ensino, pesquisa, extensão, inovação, assistência estudantil, tudo que a gente começou ontem e tudo que vocês tiveram aqui representado por meio dos setores para dar apoio a vocês. Aqui no CAA e também em conjunto com os demais centros acadêmicos, seguimos consolidando o projeto de interiorização da UFPE, que tem ampliado o acesso ao ensino superior de qualidade em Pernambuco”, afirmou. “Seguimos fortalecendo a universidade pública gratuita e de excelência como patrimônio do povo brasileiro. Sejam bem-vindos e contem conosco nessa nova etapa da vida acadêmica de vocês, que também faz parte da nossa vida acadêmica”, disse ela.
O estudante José Ricardo, do curso de Comunicação Social do CAA, que é vice-diretor do Diretório Acadêmico do curso, disse que encontrou no centro uma “verdadeira família. “Espero que vocês também tenham os olhos cheios de brilho, como eu tive, e sigam amando esta casa como eu amo”, destacou ele, que abordou a luta do movimento estudantil por mais investimentos na educação, mais auxílios e benefícios para os estudantes. O estudante Everton Simões, da UNE, também enfatizou as lutas e as conquistas do movimento estudantil ao longo dos tempos, como a Lei de Cotas, a interiorização da universidade pública, o Plano Nacional de Assistência Estudantil, que foi aprovado no final do ano passado no Congresso Nacional.
O vice-reitor Moacyr Araújo fez questão de parabenizar os estudantes que agora chegam à UFPE. “Vocês estão todos de parabéns, porque, de fato, ingressaram em uma das melhores universidades do país, vão poder conviver com professores que se destacam em suas áreas, com condição científica elevada, com muita interação com a sociedade”, disse. “Vocês vão poder fazer pesquisa, nós temos uma série de bolsas de pesquisa; vocês vão poder fazer monitoria, interagir com outras instituições através de projetos de extensão, de pesquisa, de ensino, vocês vão poder também abrir o horizonte para fora do país, nós temos mais de uma centena de acordos de cooperação com instituições estrangeiras”, enfatizou o vice-reitor. Moacyr ainda destacou que este é um importante momento, o da chegada à universidade, e o outro, é o da formatura, “em que a gente se despede de vocês, por enquanto”, enfatizando que muitos alunos retornam para cursos de pós-graduação na instituição.
O reitor Alfredo Gomes contou um pouco de sua história na UFPE: foi aluno do curso de Psicologia e, depois, fez mestrado em Sociologia. Em seguida, fez o doutorado lá na Inglaterra. “Tudo isso, com apoio público, com bolsa financiada pelo governo brasileiro, o dinheiro do povo brasileiro, e é que, efetivamente, financia as universidades públicas e a ciência no Brasil.” Ele ressaltou a importância de ter alunos comprometidos em defender a universidade pública, “porque é um patrimônio estratégico do povo brasileiro”. Ele aproveitou para lembrar que a UFPE é uma instituição que conta com 43 mil estudantes, sendo 33 mil de graduação e, aproximadamente, 8 mil no mestrado, doutorado e residências. “É uma instituição que cuida da formação na graduação, no mestrado, doutorado, formando pesquisadores e também desenvolve projetos de extensão. E que conta com 2.800 professores e 3.500 técnicos. Então, é uma instituição forte, capilarizada, e que está dando mais um passo na consolidação da política de interiorização, chegando também no Sertão, com o Centro Acadêmico do Sertão, em Sertânia”, completou.
*Foto de Luciana de Souza Leão / Ascom UFPE