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Defesa de Dissertação de Mestrado n.º 8 em 2025

“ANÁLISE ESTRATIGRÁFICA E ICNOLÓGICA DA FORMAÇÃO LONGÁ, BACIA DO PARNAÍBA”

Programa de Pós-Graduação em Geociências – CTG/UFPE

 

Defesa de Dissertação de Mestrado n.º 8 em 2025

 

Aluno(a): Stella Costa Batista de Souza

 

Orientador(a): Dr. Mário Ferreira de Lima Filho

 

Coorientador(a): Dr.ª Sonia Maria Oliveira Agostinho da Silva (UFPE)

 

Título: “ANÁLISE ESTRATIGRÁFICA E ICNOLÓGICA DA FORMAÇÃO LONGÁ, BACIA DO PARNAÍBA”

 

Data: 09/10/2025

 

Horário: 14h

 

Local: videoconferência através do Google Meet: https://meet.google.com/fcv-xnyo-inv

 

Banca Examinadora:

 

Presidente:

 

Dr. Mário Ferreira de Lima Filho (Orientador)

 

Titulares:

 

1.º Examinador(a): Dr. Francisco Rony Gomes Barroso (FVS/CE)

2.º Examinador(a): Dr. Paulo Victor de Oliveira (UFPI)

3.º Examinador(a): Dr. Virgínio Henrique de Miranda Lopes Neumann (PPGEOC/CTG/UFPE)

 

Suplentes:

 

1.º Examinador(a): Dr. Gelson Luís Fambrini (PPGEOC/CTG/UFPE)

2.º Examinador(a): Dr.ª Maria Somália Sales Viana (UVA)

 

Resumo:

 

A presente dissertação teve como objetivo principal a reconstituição das condições paleoambientais do Neodevoniano/Eocarbonífero da Formação Longá, na Bacia do Parnaíba, por meio de um estudo integrado que envolveu a análise de afloramentos nos municípios de Campo Maior e Juazeiro do Piauí, bem como o exame de amostras sedimentares depositadas no Laboratório de Paleontologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A investigação contemplou a identificação e descrição detalhada das associações de fácies sedimentares e icnofósseis, aliada à análise estratigráfica e petrográfica. Foram delineadas duas associações de fácies principais: a Associação S1, representativa de um ambiente prodelta offshore periglacial sob regime transgressivo, caracterizada por sedimentos finos e presença marcante das icnofácies Cruziana e Zoophycos; e a Associação S2, correspondendo a uma frente deltaica distal dominada por processos de agitação por ondas, com influência de ambientes lagunares, configurando um padrão transgressivo-regressivo. Os dados sedimentológicos, combinados com evidências icnológicas, permitiram inferir condições ambientais complexas e heterogêneas, evidenciando variações hidrodinâmicas e ecológicas significativas durante o intervalo estudado. Adicionalmente, análises petrográficas forneceram suporte secundário para a reclassificação dos afloramentos localizados em Juazeiro do Piauí, tradicionalmente mapeados como pertencentes à Formação Cabeças, os quais apresentaram mineralogia e textura compatíveis com deposição marinha rasa distal, caracterizando-os como integrantes da Formação Longá. Os resultados obtidos ampliam o conhecimento estratigráfico e paleoambiental da região, ressaltando a importância da revisão cartográfica para a Bacia do Parnaíba e contribuindo para o entendimento dos processos sedimentares e ecológicos em margens passivas durante o Neodevoniano/Eocarbonífero.

 

Palavras-chave: Longá; Icnofósseis; Paleoambiental