Todas as Notícias
- UFPE/
- Institucional/
- Superintendências/
- Superintendência de Comunicação (Supercom)/
- Ascom/
- Notícias/
- Projeto de extensão Papai Noel Solidário, da UFPE, leva presentes a crianças do Cabo de Santo Agostinho
Notícias Notícias
Projeto de extensão Papai Noel Solidário, da UFPE, leva presentes a crianças do Cabo de Santo Agostinho
Iniciativa se fortalece com a participação de alunos de escolas particulares e com o apoio de diversos parceiros privados
Há dez anos, o projeto de extensão Papai Noel Solidário transforma sonhos em realidade. Em 2025, pelo terceiro ano, o projeto ultrapassa os muros da UFPE e chega ao Cabo de Santo Agostinho, mobilizando a comunidade local, moradores da Reserva do Paiva, alunos de escolas particulares do Recife e empresas privadas. Sob coordenação local do professor Ricardo Vieira, do Departamento de Ciências Administrativas (DCA) da UFPE, o projeto realiza, entre hoje (11) e segunda-feira (15), a entrega dos presentes arrecadados. Neste ano, foram coletadas mais de 1,7 mil cartinhas, que serão atendidas integralmente.
A programação começa nesta quinta-feira (11), no Lar de Clara (unidades de Piedade e Pontezinha). Na sexta-feira (12), ocorrem entregas na Escola Municipal Wolney da Costa Machado, em Enseada dos Corais, pela manhã, e na Escola Municipal José Rufino de Araújo, em Gaibu, à tarde. Na segunda-feira (15), a ação segue para a Escola Municipal Armando Jorge Sales, em Gaibu, e para a Escola Municipal Maria Madalena Tabosa, em Itapuama.
“O projeto teve inspiração inicial no Papai Noel Solidário dos Correios, trazido para a UFPE pela professora Geyza Dávila, mas ganhou uma identidade própria dentro da Universidade. Em 2023, ao assumir a coordenação adjunta do projeto, reorganizamos a iniciativa para aproximar a universidade das comunidades do Cabo de Santo Agostinho. Nossa proposta é construir uma ponte entre mundos — e é isso que temos realizado”, afirma o professor Ricardo. Na UFPE, o projeto mantém a tradição de contemplar os filhos dos trabalhadores terceirizados, com apoio da comunidade universitária. “Cuidar de quem cuida da universidade é reconhecer que a UFPE se constrói com todos”, completa Ricardo.
No Cabo de Santo Agostinho, o projeto aproximou crianças da rede pública e estudantes de escolas particulares, como o Colégio Núcleo (unidades Jaqueira e Boa Viagem) e o Colégio Santa Maria (unidades Paiva e Boa Viagem). Empresas como Monte Rodovias (Rota do Atlântico e Rota dos Coqueiros), Empório do Paiva (Grupo Ricardo Brennand), Iron House (Grupo Cornélio Brennand), a Associação Geral da Reserva do Paiva, bem como moradores e empresários do Paiva, também adotaram as cartinhas.
“Essa ponte entre mundos não é feita apenas de presentes. Ela é feita de encontros, de escuta e de pertencimento”, destaca o professor. Para Ricardo, a força pedagógica da ação se expressa em ambas as direções: “Nas crianças que escrevem suas cartinhas, desperta a alegria da festa e o sentimento de serem vistas. Nas crianças, jovens e adultos que adotam essas cartinhas, despertam-se a consciência cidadã, a empatia e a compreensão do papel de cada um na construção de uma sociedade mais justa.”
O projeto conta com o apoio de diversos setores da UFPE — desde o Gabinete do Reitor, passando pela Superintendência de Tecnologia da Informação (STI), que desenvolveu um sistema de gestão das cartinhas, e pela Editora UFPE, responsável pela produção das cartinhas, até o setor de transporte, que forneceu o “trenó” para levar os presentes às escolas (caminhão), entre outros setores da Universidade.
O Papai Noel Solidário reafirma, mais uma vez, o papel da UFPE como universidade pública que se reconhece no território, constrói vínculos e aprende com as comunidades com as quais caminha. A cada nova edição, o projeto mostra que a solidariedade não é apenas um gesto, mas uma forma de presença que transforma quem recebe e quem participa. E é “justamente essa presença — silenciosa, coletiva e generosa — que sustenta o sentido de fazer o bem pelo bem, gesto que tem iluminado caminhos no Cabo de Santo Agostinho, no Paiva e na própria UFPE”, conclui o docente.