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Pesquisadores da UFPE recebem 1º lugar no Prêmio Orlando Bueno na categoria Mestrado
O trabalho premiado investigou a relação entre o uso do TikTok, funções executivas quentes e indicadores emocionais em adolescentes
Pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foram reconhecidos com o 1º lugar no Prêmio Orlando Bueno, na categoria Mestrado, durante a XV Reunião Anual do Instituto Brasileiro de Neuropsicologia e Comportamento (IBNeC), realizada de 26 a 28 de novembro deste ano, em Recife.
O estudo vencedor, intitulado “Entre recompensas e frustrações: TikTok, autorregulação e saúde mental de adolescentes”, foi desenvolvido por Layse Costa, doutoranda em Psicologia, em coautoria com Luís Augusto Castellon, também doutorando em Psicologia, ambos da UFPE. A pesquisa contou ainda com a participação da orientadora e coordenadora do Laboratório de Neurociência Cognitiva (LNeC/UFPE), Renata Toscano, e do docente José Maurício Haas Bueno, do Programa de Pós-Graduação em Psicologia.
A pesquisa investigou a relação entre o uso do TikTok, funções executivas quentes e indicadores emocionais em adolescentes. Foram utilizados instrumentos como a Escala Bergen de Adicção ao TikTok (EBAT), a Escala de Depressão, Ansiedade, Estresse para Adolescentes (EDAE-A) e uma tarefa de escolha intertemporal, que avaliou a capacidade de optar entre recompensas imediatas ou atrasadas em situações emocionalmente relevantes.
O estudo indica que o uso problemático da rede social pode se relacionar a dificuldades emocionais e regulatórias prévias, ao mesmo tempo em que intensifica o mal-estar emocional, configurando um ciclo de retroalimentação prejudicial. O trabalho desenvolvido reforça a necessidade de estratégias preventivas e interventivas voltadas ao fortalecimento da autorregulação emocional entre os adolescentes.