O diretor da Faculdade de Direito do Recife/Centro de Ciências Jurídicas da UFPE, professor Torquato Castro Júnior, e a vice-diretora, professora Antonella Galindo, declaram profundo respeito pelas justas reivindicações do alunado e informam que estão sempre abertos a conversar com a comunidade discente, bem como a encaminhar todas as soluções que estiverem ao seu alcance. Ontem à noite (13), foi realizado um protesto de estudantes, reivindicando mais segurança, dentro da área da FDR e nos arredores, e apontando problemas relacionados à infraestrutura no prédio.

A professora Antonella Galindo explica que a situação vivenciada hoje na FDR está diretamente ligada à escassez de recursos para investimento e manutenção nas universidades federais nos últimos dez anos. Além disso, segundo ela, os recursos próprios obtidos pelo Centro são suficientes apenas para resolver questões cotidianas como pequenos serviços e reparos básicos, como troca de trancas e de torneiras nos banheiros e suprir, emergencialmente, materiais de expediente. Ela reconhece que há questões fundamentais a serem sanadas, como o funcionamento adequado dos aparelhos de ar condicionado em salas de aula e de atividades administrativas na FDR.

“Sugeri ao pessoal do DADSF (Diretório Acadêmico Demócrito de Souza Filho), com quem mantemos permanente relação de diálogo, que eles possam, como desdobramento do referido Ato, fazer uma assembleia e sistematizar os pleitos para que possamos encaminhá-los a partir dessa escuta ativa”, destaca a vice-diretora, que tem se empenhado, ao lado do diretor, na cobrança do andamento das solicitações por melhorias feitas a instâncias administrativas da Universidade.

A vice-diretora da FDR, Antonella Galindo, adianta também que em breve serão anunciadas novidades sobre a reforma do palácio histórico, que contará com recursos do Ministério da Educação, e cujo projeto contempla a solução de alguns dos problemas estruturais e crônicos do edifício histórico.